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Mensagem por Convidado Qui Abr 03, 2014 8:00 pm

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Mensagem por Convidado Qui Abr 03, 2014 8:05 pm

Prólogo


Ta tão difícil pra você também né?
Um coração vazio, mas sempre de pé
buscando alguma direção


- Ainda continua doendo? - A voz da Claire parecia mais um corte me tirando de minha linha de pensamentos, a fina linha que parecia cada vez mais frágil até finalmente se romper, quem podíamos enganar? Tentando seguir em frente pra mim parecia que meu peito estivesse abrindo um buraco ainda maior, aqueles momento lhe pegando se surpresa e mesmo sendo bons traziam um imenso vazio dentro do peito, apenas engoli em seco sua pergunta ficando em silêncio, minha mente não parecia estar pronta para responder qualquer pergunta que se relacionasse a mim e ele - Uma hora tem que superar, não pode ficar assim pra sempre.

A chuva ainda parecia cair pesada do lado de fora, eu mal me concentrava com tudo que estava acontecendo ao meu redor, onde realmente eu estava?

*****

- Ja posso abrir? - Pergunto segurando suas mãos que vendavam meus olhos naquele momento, era dia do meu aniversário e eu havia perguntado a ele diversas vezes o que iria fazer no dia do meu aniversário e ele apenas dizia que passaria rápido e que deixasse de ser tão curiosa, mas como? Eu sempre fui curiosa desde sempre.

Ele finalmente tira suas mãos do meu rosto e abro os olhos devagar fitando em cima da cama um urso de pelúcia grande e branco acompanhado com chocolates e rosas em um buquê bem feito na cabeceira da cama, dou um suspiro enquanto volto a fita-lo o abraçando forte, se pudesse falar tudo que sentia naquele momento praticamente ficaríamos ali noites á fio, mas apenas o puxo para mim mordendo sua bochecha.

- Gostou? - Ele pergunta, minha mente apenas cogitava na melhor resposta para lhe dar, minha boca forma um linha quando pressiono meus lábios um no outro e deixo que forme um sorriso mais largo enquanto fitava seus rosto, como poderia descrevê-lo? Na verdade no começo tenho que admitir que eramos grandes amigos, eu podia perceber o quanto eramos ligados um ao outro, desde os sms de bom dia até os que se estendiam durante a madrugada, no fundo do meu peito para mim sentia algo mais que apenas amigo em relação a ele, não sabia do seu lado, mas de certa forma fiquei feliz por não ter sido tarde quando disse o que sentia.

- Ta brincando? As três coisas que mais gosto, obrigada - Ri o abraçando e me inclino um pouco ficando na ponta dos pés até alcançar seus lábios os envolvendo com os meus, eu era pequena e na verdade não me incomodava muito isso, tê-lo daquela forma envolvida em seus braços me fazia se sentir protegida, viva, ficava me perguntando se alguma vez havia sentido essa sensação antes, havia tido outros relacionamentos e nunca fui boa com eles por sempre me assustar com as segundas intenções, terceiras, quando sempre alguém me perguntava eu dizia que o amor não ia com minha cara, acho que de certa forma era verdade, mas não queria que fosse daquela vez, era tudo que quis e não tinha certeza se ficaria bem se acabasse.

Naquele momento eu não estava só feliz pelos presentes, estava por ele estar comigo naquela data, era acostumada a não lembrarem muito do meu aniversário, mas ele havia lembrado e eu me sentia bem, o levei pra cozinha para lhe dar um pedaço de meu pequeno bolo de aniversário, chantili, ameixa e chocolate, quando o entreguei um pedaço nos sentamos no sofá e lembrava como se fosse naquele exato momento os dias em que nos sentávamos ali e ficávamos sujando o rosto um do outro com sorvete, na verdade muitas vezes que fiz aquilo foi apenas uma desculpa para beija-lo, seu jeito tímido e sempre ruborizando me fazia sorrir, então muitas das vezes foi eu a iniciar o beijo, ele comia comia o bolo enquanto o observava em silencio de onde estava até ele terminar, seu silencio me fazia tentar saber no que ele estava pensando que nunca tinha coragem de perguntar, ele sorri e me puxa para si selando nossos lábios novamente e apenas me envolvia em seus braços enquanto ele tornava o beijo cada vez mais intenso e colo meu corpo ao seu enquanto arranhava de leve sua nuca, gostava de fazer aquilo com ele, na verdade apenas com ele, mesmo tento estado em relacionamentos antes, ele tinha sido o primeiro no qual me entreguei, lembrava claramente da noite em que aconteceu, não havia sido planejado nada, havia acontecido e eu me sentia amada, principalmente depois quando deitei minha cabeça em seu peito sonolenta, sentindo seu coração bater de forma compassada, sentindo ele acariciar meus cabelos até eu pegar no sono junto ao calor de seu corpo.

- Quer ir pra cama? - Pergunta ele com a respiração ofegante como a minha quando encosto minha testa na sua tentando tomar um pouco de ar, apenas sorri balançando a cabeça que sim quando ele me segura ainda em seu colo nos levando para o quarto e tirando o urso e chocolates do caminho me deitando na cama me envolvendo mais uma vez em seus braços retomando o beijo, eu já estava inebriada, eu só não tinha palavras certas para dizer naquele momento, eu apenas retribuía seus beijos em meio a respiração ofegante e meu coração batendo em meu peito, me perguntava se ele podia sentir o amor que ele imanava como meu corpo imanava ao seu o calor de ambos.

*****

- Kim, está me ouvindo? - Pergunta ela novamente me tirando de tudo, mas dessa vez sentia meu rosto úmido, meu coração parecia estar se partindo ainda como uma casa velha rachando a cada dia que passava e prestes a desmoronar, ela não via minhas lágrimas e antes que ela resolvesse puxar meus ombros para que eu a fitasse, eu me levanto enquanto começar a caminhar para longe daquele Deck limpando meu rosto, eu a escutava me chamar atrás de mim, mas não queria ficar em nenhum momento mais ali, acho que nem em lugar nenhum, não sentia que estivesse realmente um lugar, me sentia deslocada e entorpecida pela dor.

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Mensagem por Convidado Sáb Abr 05, 2014 6:14 pm

Capitulo 1

Quantas vezes você escreveu e não mandou
pegou o telefone e não ligou
Partiu seu proprio coração


Terceira folha amassada e jogada no quanto do meu quarto, eu não sabia apenas como encaixar as palavras naquela canção, minha mente estava neblulosa como todos os outros dias desde que ouvi aquelas palavras sairam da sua boca, de certa forma não acreditava na intensidade que as mesma me atingiram, eu não imaginava como elas podiam ter tanto impact sobre mim, eu sabia que não iria passar como das outras vezes, não se tratava do tempo que estavamos juntos, mas de tudo que haviamos passado desde que nos conhecemos, eu estava me sentindo culpada diversar vezes por ter sido tão cega e não ter visto o que acontecia muito antes, eu tinha sido uma competa idiota comigo e com ele por não ter assumido a verdade muito antes, ele estava sempre lá e o que fiz foi tratá-lo como meu melhor amigo, pórem, eu sabia que não se tratava disso, sentia as lágrimas arderem em meus olhos e meu peito parecia querer explodir de certa forma, não sabia consertar, não sabia nem ao menos como voltar a me aproximar, me sentia apenas uma no meio da multidão, sozinha, mesmo cercada por tantas pessoas.

Quando o telefone tocou eu estava envolta a lágrimas, mas era um sms, na verdade a resposta depois de algum tempo, eu não sabia o que responder então tentava formular uma resposta coerente, eu não me sentia bem, queria apenas me esconder na propria gruta de escuridão que havia formado ao meu redor com meus pensamentos, muito se passavam por minha cabeça, me lembrava que antes de tudo eu costumava usar uma lámina para acabar com toda a dor que sentia, aos poucos minha perna não me satisfazia mais, abrindo corte acima de corte eu pensei mesmo em fazer aquilo, ja havia estado do outro lado quando alguem resolveu tentar se matar e o tentava fazer mudar de ideia a todo custo e o que recebia de resposta era apenas um não, agora entendi que mesmo que pensasse em todas as pessoas que te amavam e ficariam mal por aquilo que estava tentando fazer, sua cabeça não pensava naquele momento em nada, apenas queria poder matar a dor e tudo que estava envolvida junto com ela, não havia outras soluções, esperança, nada, apenas o vazio.

Eu havia terminado de escrever uma historia na qual estava escrevendo pra ele que na verdade falava sobre nós, mas me sentia sufocada naquele intante acabando toda e qualquer possibilidade de continuar ali, eu tentava falar  Adeus a todo custo, mas não era assim tão simples, eu nunca fui boa com despedidas, estava apenas no meu quarto, trancada com a lámina em uma das mãos fazendo o primeiro fino corte no pulso, as lágrimas se acumulavam em meu rosto e apenas retornei o sms com um pouco de esforço digitando apenas com uma das mãos aquelas palavras...Não se preocupa ta? tudo vai passar, eu te amo, por quê doia tanto? Eu só não queria mudar de ideia, por que voltar atrás não mudaria nada, a ultima coisa que vi antes de meu campo de visão ficar turvo foi "chame alguém por favor", então solto o celular.

- Kim? - Eu escutava agora apenas a voz ao longe, minha mente não conseguia destinguir ao certo quem estava falando, apenas sentia meu corpo se mexer, alguem me mover, podia sentir choro, sei que estava doendo, estava doendo também em mim, não havia cortado tão fundo, havia cortado apenas um, mas o suficiente para que poucas horas depois com a perca de sangue eu acabasse por ficar incociente.

******

Eu estava lá, bem perto, podia sentir o cheiro de seu perfume e a forma com que me atingia profundamente, multidão, varias pessoas ao meu redor me impediam de chegar perto dele, eu podia visualizar seu breve sorriso bonito no qual me fazia sentir aquelas velhas "borboletas no estômago" que tanta falavam, o jeito de olhar...eu tentava lutar contra a multidão para alcança-lo, mexia um pouco no intuito que me olhasse, mas nada ocorria, era como se eu fosse invisivel apenas o observando de longe, tão distante de mim... podia sentir meu peito apertar junto ao vazio, sentia meus olhos ficarem cada vez mais úmidos.

- Dan? - Eu tentava gritar de onde estava, parecia que minha voz não existia, as pessoas continuavam a transitar ao meu redor  enquanto tentava a todo custo cotovela-las para conseguir espaço, mas eu me sentia tão pequena que nada fazia efeito nelas, nada fazia com que me aproximasse e ele parecia a cada segundo mais distante, por quê? - Dan?

Por um breve instante você olha em minha direção e paro tentando tirar as mechas de cabelo que o vento espalhou por meu rosto, seu sorriso fez com que eu retribuisse e lutasse mais para me aproximar, estava conseguindo, mas quando estendo a mão em sua direção ele deixa de me fitar e começa a se afastar e a multidão parecia começar a me engolir cada vez mais e eu o perder totalmente de vista.


******

Eu havia tentado a todo custo acreditar que aquilo havia sido apenas um pesadelo, mas podia ver que aquilo estava ocorrendo aos poucos, sentia-o distante e por mais que quisesse me esforçar parecia não ter solução, eu era a culpada por ter deixado ele ir, eu tinha feito tudo aquilo acontecer e crer que sempre faço com que as coisas acabem dando errado, foi o que aconteceu, eu resolvi mudar tarde demais para ser sua, mesmo sabendo que sempre serei sua pequena.

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Mensagem por Convidado Sáb Abr 05, 2014 6:15 pm

Capitulo 2
E eu tenho uma má notícia pra te dar
Isso não vai passar tão cedo, não adianta esperar
Às vezes ficamos bem, mas depois vem o desespero
Eu tento esconder, mas vi que pensei em você o dia inteiro


Eu havia acordado naquela manhã certa de que não faria mais nada daquilo, as vezes pensava que lutar não valia mais a pena, seriamos sempre o que eramos agora, amigos, de certa forma estranhos também, nunca voltariamos a ser quem eramos a um tempo atrás e minha vida parecia estar escorregando por minha mãos em relação a diversos pontos, minha familia não ia bem financeiramente, meus pais tentavam a todo custo esconder isso pois estava sendo dificil para nós e o tempo passava e parecia que aquilo iria durar ainda mais tempo do que pensavamos, minha avó e minha tia sofriam com meu tio embriagado o que não afetava apenas elas, mas toda a familia, minha mãe com tantos problemas e seguida a ela estava eu, que parecia herdar todos os problemas de saúde dela, principalmente a Sindrome do Pânico me tornando mas frágil a muitas coisas, eu havia passado muito tempo me tratando depois que descobri que tinha, depois de muitas noites seguidas indo para o hospital sem saber o que eu realmente tinha, as consultas sempre eram pagar e não muito baratas, os hospitais publicos no qual ia nas madrugadas não forneciam equipamentos suficiente para descobrir o que eu realmente tinha e depois de tanto tempo comecei o tratamento.

- Eu prometo que não vou mais fazer isso - Dizia pra ele enquanto o abraçava forte, meu pulso ainda ardia por baixo do tecido fino que cobria o corte, mesmo estava prometendo mesmo doendo, mas havia prometido também não desistir agora, algo dentro de mim me dizia para não desistir.

- Mas não vale quebrar ta? - Ele sorri ainda me abraçando forte e seu abraço deixava meus olhos de certa forma ficarem prestes a transbordar, mas suspiro tentando fazer com que elas recuem e o fito com um sorriso, era tão bom vê-lo outra vez e me perguntava por que era tão gratificante estar com ele, eu me lembrava cada momento que passamos juntos naquele momento, mesmo juntos ou apenas amigos, lembrava de cada sorriso e o jeito que ruborizava quando me aproximava ou mordia sua bochecha.

- Tenho uma coisa pra você - Digo jogando uma casaco para ele enquanto o fitava, mas ele não veste o casaco e continua a me seguir então paro - Vesti o casaco e fecha os olhos - ri esperando que ele fizesse o que havia dito e quanto vejo que ele tinha realmente fechado os olhos pego em sua mão começando a sair da casa, me lembrei que uma vez ele havia dito que gostaria de ver neve, na verdade eu também tive esse sonho no qual no pensei em realizar, era o que eu pensava.

- Ja posso abrir? - Dan pergunta enquanto o continuo guiando segurando firme em sua mão e andando com cuidado para que não tropeçasse ou caisse, seu tom de voz era um tanto animado e curioso ao mesmo tempo, olhava sempre para ele pra ver se estava realmente com os olhos fechados ou estava tentando trapacear, mas não, ele continuava até finalmente parar e me afastar um pouco pegando um pouco de neve formando uma bola, não era facil como se via nos filmes, pois a minha parecia mais um circulo deformado - Pode abrir - ri jogando a neve nele enquanto saia correndo de longe dele, ele protestava por ainda estar de olho fechado e não valia e mostro a lingua pra ele ainda correndo, me sentia uma crança fazendo aquilo, sério, me sentia feliz tambem por estar com ele fazendo aquilo, me divertindo, tentando retomar minha chance, quem ganhasse faria o que o outro quisesse, não iria me aproveitar da chance se caso ganhasse, na verdade desde o inicio pensava em desistir e o deixa-lo ganhar, estando com ele era o que realmente importava.

*****
   

Ainda sentia frio por causa de passar muito tempo em contato com a neve, mesmo o interior da casa estar quente como o habitual quando me dirigo para a cozinha e ele me segui observando quando tiro o leite da geladeira e o coloco para esquentar raspando uma barra de chocolate e colocando dentro dele, ele me fita confuso.

- O que está fazendo? - mesmo com aquele olhar confuso tinha um sorriso no rosto, na verdade era o que me fazia ruborizar e com a luz clara do ambiente e a cor de minha pele ele não percebia muito que minhas bochechas estavam esquentando devido a circulação de sangue para aquela região.

- Chocolate quente, gosto de fazer assim, fica mais gostoso - ri enquanto o mexi de leve para o chocolate ir derrentendo e pego duas canecas o despejando dentro sentindo o vapor subir junto ao cheiro - Você gosta?

- Sim... - Ele pega sua caneca e toma um gole queimando a lingua e sorri indo em sua direção enquanto explicava que havia tirado do fogo a pouco tempo e estava muito quente.

Haviamos ido assistir um filme que ele sempre teve mendo e sempre que tentamos assistir acontecia algo, dessa vez ele havia por se assustar e queimado de leve a perna quando deixou cair um pouco de chocolate quente em sua coxa, estavamos sorrindo, eu parecia sentir meu sentimento vibrar dentro de mim quando via seu sorriso, sentia vontade de morder suas bochechas como sempre que parecia completamente automático em mim desde sempre, eu cuidei de sua queimadura enquanto meus pensamentos tomavam vários rumos, alguns bons, outros nem tanto.

Mas parecia me sentir bem melhor estando perto dele.

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Mensagem por Convidado Sáb Abr 05, 2014 6:17 pm

Capitulo 3

Mas sempre haverá uma data, palavra, um olhar
Um filme, uma musica, pra te fazer lembra...

Como é ter uma vida sem quem você realmente ama? saber que aquela pessoa esteve por tanto tempo em seus braços e você foi burro suficiente pra enxergar, cego, com todas as coisas que estava lhe acontecendo, um simples amigo, melhor amigo, cometemos sempre um grande erro em nossas vidas com as pessoas que amamos, traímos as vezes nós mesmo, o que sentimos e quando realmente vamos nos importar e tentar recuperar, pode ser tarde demais pra isso, a dor, esta que estou sentindo nesse momento.

- Dan, se descobrisse que tinha pouco tempo de vida, o que faria? - Pergunto embalada em seu abraço enquanto mexo no botão de sua camisa como um gatinho brincando com um novelo de lã, não tinha brilho nos meus olhos e eu apenas perguntava a ele o que ele faria, na verdade sua resposta seria como um conselho pra mim, ninguem nunca sabia, a vida era como uma linha fina capaz de se romper a qualquer momento.

- Por quê esta perguntando isso? - Sua voz soava de certo modo curiosa, me perguntava o que se passava por sua cabeça naquele momento, na minha passava apenas milhares de coisas, muitas coisas, eu precisava dele, se eu teria como recuperá-lo ou não, minha mente parecia formar um nó junto com o que ja existia em minha garganta, em toda minha vida nunca me senti parecer precisar estar perto de alguem assim, eu me sentia completamente sozinha mesmo com milhares de pessoas ao meu redor, senti falt do sorriso que tinha, sentia falta do seu amor que perder, o quanto me sentia amda estando em seus braços.

- Por curiosidade apenas - Suspiro enquanto continuo como estava esperando sua resposta.

- Eu faria tudo que eu quisesse.

- E se algo que você quisesse fosse impossivel?

- Eu daria um jeito - Ele sorri de canto, bela resposta, mas naquele momento eu não sabia o que fazer, minha mente estava conturbada com tudo e apenas continuei com a massagem na qual ele pediu como prémio, haviamos combinado depois da guerra de neve que ambos tinham ganhado, cada um pediria o que quisesse, foi o que ele pediu - uma massagem durante uma semana - eu havia dito que iria pensar no meu prémio, se pudesse pediria apenas uma oportunidade de tentar reconquista-lo e desisti, por quê não me sentia no direito de pedir, aquilo, apenas continuaria tentando, mesmo sem esperanças.

******

O sentia distante a cada dia que passava, por varias vezes fitava e manipulava com os dedos a lámina que usava pra e cortar, muitos ja me perguntaram por que a razão de me cortar, torturar a mim mesma, dor cura dor, por mais que aquilo me machucasse ainda mais diminuia um pouco a dor que sentia até eu finalmente conseguir apagr por conta do sangue, aquilo era perigoso, ja ouvi fazer que se auto multilar era como um tipo de droga, você começava devagar e aos poucos pequenos cortes não te satisfariam e começaria a se tornar ainda mais pesado, desde cortes mais fundos á pancadas e queimaduras, eu nunca havia passado apenas dos cortes, mas estava os tornando mais profundos conforme me cortava com mais frequência, sei que havia prometido nunca mais me cortar, era inevitável isso, a dor continuav e tomava conta de todo meu peito, eu sentia sua falta, muita, sentia falta de todos nossos momentos que agora não passavam de lembranças dentro de mim.

Eu fitava minha imagem no espelho nesse momento, o formato meio oval de meu rosto, os lábios pouco cheios, mas bonitos, a curva dos olhos e a forma como se apertava em uma linha quase reta quando eu sorria, porem eu não sorria, me perguntava onde estava aquele sorriso e a forma com que queria viver, eu estava prestes a cair novamente em depressão e sabia disso, era como um buraco sem fim no qual você caia, caia...não tinha fim algum, você se sentia sufocada e ficava se perguntando o que ainda fazia ali naquele lugar, parada, meu nariz começava a sanguar novamente e apenas fitei a gota rubra descer atravessando minha boca em um curto caminho até meu queixo, eu sentia meus olhos úmidos mais uma vez e meu rosto não era mas o mesmo, me sentia como se tudo estivesse acabando e estava, o que ainda estou fazendo aqui?

Eu estou seguindo em frente

Na verdade não foram essas palavras que me disse exatamente, mas era como soava dentro de mim, ele estav seguindo e por mais que eu passasse que tinha toda aquela vida pela frente, que tinha pessoas que me amavam, eu não conseguia ter forças pra seguir em frente, o mundo estava me derrubando cada vez mais e não tinha solução alguma, a chava rodada na fechadura seria o suficiente, passando a mãos por meus cabelos eu sentia varios fios vindo junto a eles e eu apenas queria que pudesse ler minha mente por um instante, Dan, eu te amo, sei que não é a mesma coisa pra você e eu não pareço ser a mesma na qual se apaixonou, juro que tentei por tempos, por que aquela garota era feliz, aquela garota era cheia de esperanças ao seu lado, aquela e essa garota sempre sera sua, mesmo eu não estando mais aqui.

"Dan de neve" - me escutava falar ainda em meio aquela brincadeira nossa na neve como se fosse naquele instante, sentia a forma como me fez estremecer esfregando de leve a neve em meu pescoço, ele falava que precisava de muita neve para cobrir ele, ver seu sorriso ja valia a tentativa, mas agora nada daquilo parecia existir, acabou.

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Mensagem por Convidado Sáb Abr 05, 2014 6:22 pm

Capitulo Final

Um perfume, um abraço, um sorriso só pra atrapalhar
Só pra te fazer lembrar de mim



Não sei quando estara lendo essa carta, depois de um tempo talvez, eu posso estar longe ou ainda aqui, eu sinceramente não sei, mas é importante que está lendo agora, primeiramente, eu amo você
Não quero que se sinta culpado com tudo que está acontecendo por que não tem, se podemos chegar a culpar alguem em toda essa história, é apenas eu, por ser tola demais e acabar te perdendo. Das vezes que tentei acabar com minha vida desde o remédio ao corte no pulso, eu peço perdão, estava doendo em mim e provavelmente tenha magoado você por ser tão fraca a ponto de fazer isso, mas não parece ser tão simples pra mim, não parece que vai aliviar tão cedo, mas vai ficar tudo bem em breve.
Desculpa por não ter conseguido te dizer adeus, eu nunca conseguiria dizer adeus ao unico cara que realmente me amou na minha vida mesmo eu sendo essa garota cheia de defeitos e ter estado do meu lado por tanto tempo, isso apenas me faz crer ainda mais o quanto fui tola, eu te amava sem saber e o erro foi meu de ter enchergado isso quando foi tarde demais, eu imaginei a vida que poderia termos juntos, desde as noites no sofá sujando um ao outro até mais adiante, a forma que ria nervosa sempre que me abraçava e dizia que me amava, o modo que ruborizava sempre que mordia sua bochecha e acredite - eu gostava de morder so para vê-lo ficar sem jeito, eu amava isso - a forma que me embalava em seus braços e aquecia meu coração, nas noites de inverno estaria sempre tentando ao máximo fazer com que sentisse um pouco de frio na tentativa de mais tarde eu poder te aquecer, dormirmos junto como costumavamos fazer, deitando a cabeça em seu peito e acabava adormecendo enquanto escutava seu coração bater e acordava de madrugada só para observa-lo dormir em silencio, seu sono calmo, reconfortava meu coração, principalmente quando se acordava e me pegava fazendo aquilo.
Eu imaginei por algumas noite como seria nossa união, eu fazendo planos em segredo de você quando estavamos juntos, uma capelinha pequena, eu pensava dessa forma não por ser simples, mas como sentia aquilo aconchegante, poucas pessoas e quando estava ali em sua frente a entrada acabava por pisar na barra do vestido branco que tinha feito questão de minha mãe ter feito e ela acertou por que estava mesmo muito bonito, ela havia acertado em cada detalhe como se estivesse lido cada batimento de meu coração, eu olharia pra você ali parado no altar, rosas brancas e vermelhos enfeitavam o pequeno local, sorriso felizes, minha mãe com um sorriso confiante por estar emocionada da filha realmente ter conhecido uma pessoa tão maravilhosa - por que você realmente é - meu pai ainda com um pouco de ciumes, mas ainda sim pegava em sua mão com um sorriso largo me entregando enquanto o fitava ruborizava, eu sentia lágrimas deslizarem por meu rosto, era realmente o dia mais importante de minha vida, nos tempo de hoje mal se ver isso, mas pensava em nutrir com todo meu amor até o fim, algum tempo depois podiamos não estar completamente fixo em nossos trabalhos, mas eu lhe diria que mais um mebro da familia iria vir, tinha medo por estar tão recente, mas diria que tudo bem, não se preocupasse pois enfrentariamos juntos e conseguiriamos.
Um suspiro e eu ria quando bebê chorasse no meio da madrugava, ambos estariam cansados, você por seu trabalho e eu por cuidar de tudo enquanto estava fora garantindo que chegasse feliz e se sentisse acolhido por nossa família
"Pode deixar" ria enquanto sussurrava que ficasse que eu iria balançar o bebê, menino ou menina antes teriamos passado um bom tempo escolhendo um nome por que ambos eram péssimos em escolher nome, teriamos um cachorro talvez com o nome de bob ou spake, nomes tradicionais, podia até ser um bem esquisito, ele estaria em fotos como se fizesse parte da familia, que na verdade era.
Ficariamos preocupados com primeira doença que ainda bebê nosso filho teria, mas ainda sim bem unidos, você poderia ter seus problemas e eu estaria sempre ao seu lado, poderia não ter poder fazer nada, mas ainda sim estaria ali segurando sua mão, não te deixaria cair, meu amor te seguraria.
Teriamos um vida simples e feliz juntos, uma casinha pequena aconchegante onde poderiamos sentir a brisa, teriamos nossas brigas de casal com sempre existe e acabariamos fazendo as pazes depois que ja me perguntava por que estavamos fazendo aquele tipo de coisa e te beijaria intensamente, fariamos amor em noites de inverno enquanto observava a chuvar cair e bater contra a janela de vidro do quarto e viveriamos assim vendo nossos filhos crescerem e criarem suas asas e voarem para seus destinos e nós observariamos nossos cabelos ficando brancos, a pele mais frágil e se sentirmos mais vulneráis, mas estaria cm você até nossas vidas chegarem ao fim, meu coração para de bater e eu ter a certeza de que eu vivi a melhor vida, com você.
Eu te amo Daniel.


Hoje e sempre sua
Kim


* Minha prima Hanny me passou um imail pedindo que postasse esses capitulos que mandou por anexo junto a conta, senha e links do fórum na quinta feira a noite, ainda não entendo por que fez isso Hanny, espero fique bem. 
 
Ass: Amanda

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