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Mensagem por Convidado Dom Abr 20, 2014 2:25 pm

Então Fica Tumblr_mgjnatfuQr1rvot2go1_500

Eu estou perdida em seus olhos
Ainda escuto sua voz,
Na batida do meu coração
Quando te sinto perto de mim
Então fica, não vai embora não...


Meus passos eram apressados, eu corria tanto que me sentia até sem folego, mas eu tinha que chegar lá o mais rápido possível, eu tinha que saber como ele está, queria poder ajudar de alguma forma, queria estar ao lado dele, não me esquecia do sms que havia recebido escrito “Jonathan passou mal hoje no treino da escola e o levaram para o hospital, eu não sei o que ele tem, mas parece que é sério.” Quem havia me enviado essa mensagem era uma amiga chamada Stephanie, eles dois estudavam juntos, às vezes eu desconfiava se tinha algo entre eles, mas isso não vinha ao caso agora.
Chego ao hospital quase sem folego e consigo ver Stephanie sentada na sala de espera, parecia nervosa.
- O que houve? – Pergunto me aproximando dela.
- Eu não sei, ele disse que não estava bem, quase desmaiou. – Disse ela olhando para o relógio. – Faz um tempo que estou aqui e nenhuma noticia, tenho que ir para minha aula de piano.
- Se quiser posso ficar aqui até a família dele chegar. – Digo me sentando, na verdade mesmo se a família dele chegar eu não iria querer ir embora.
- Esta bem, qualquer coisa mando noticias. – Stephanie se levanta e sai andando, olho para o relógio, eram 12h45min, eu sentia fome, mas não iria sair dali.
Alguns minutos se passaram e vejo alguém caminhando em minha direção, era um médico, me levanto e vou até ele.
- Eu sou a acompanhante do Jonathan Sales, eu queria ter noticias dele, por favor. – Peço para o médico o fitando.
- Eu vinha falar sobre ele, bem ele esta melhor e pode receber uma visita rápida. – Diz ele olhando uns papéis. – Você é parente dele?
- Na verdade não. – Respondo um pouco mais calma. – Sou amiga, mas a família dele logo virá, posso vê-lo? – Eu queria vê-lo nem que fosse por um minuto.
O Doutor fica pensativo por alguns minutos.
- Olha na verdade era melhor um familiar o ver, mas você parece estar bem preocupada então vou te deixar entrar por alguns poucos minutos, ok? – O Doutor pede para segui-lo até a sala onde ele estava e abre a porta para eu entrar. – Só por alguns minutos.
Ao entrar o vejo sentado na cama, com uma agulha de soro no braço enquanto olhava para janela pensativo, aquela visão me doeu, me aproximo um pouco, não queria assusta-lo.
- Oi. – Digo o olhando, ele vira o rosto e me vê, logo sorri, correspondi ao seu sorriso, que bom que ele não havia perdido aquele lindo sorriso.
- Não vai se aproximar? De acordo com os médicos eu não tenho nada contagioso. – Jonathan ri.
Me aproximo sentando ao lado dele, não perdia aquele humor por nada.
- Como você esta? Sente alguma dor? – Fito aqueles olhos pretos como a noite, apesar de ainda serem lindos ainda tinha algo estranho neles, como se estivessem mais tristes. - Fiquei preocupada.
- Sabe às vezes você parece a minha mãe. - Diz ele fazendo careta. – Eu estou bem. – Ele volta a olhar para a janela como se quisesse esconder algo.
- Jonathan Sales. – Digo virando o rosto dele para mim. – Não minta para sua mãe. – Digo em tom de brincadeira. – Mas eu tenho medo que aconteça algo contigo, você é meu melhor amigo... O que eu faria sem você? – O abraço forte, ele parecia surpreso, mas corresponde ao abraço, na verdade o que eu sentia por ele era mais do que uma grande amizade, há tempos venho esperando o momento certo para dizer o que sinto a ele e acho que agora seria um bom momento.
- Desculpe interromper, mas acho melhor o deixar descansar. – Diz o médico abrindo a porta e esperando eu sair. – Jonathan sua família já chegou logo poderá ver eles. - Sorri o médico.
- Se cuida tá?- Bagunço seu cabelo e me levanto saindo da sala, lá fora pude ver a mãe de Jonathan que parecia aflita.
- Como ele está? – Pergunta ela ao me ver.
- Esta bem, falei um pouco com ele. – Tento a acalmar, quando vejo o médico vindo em nossa direção.
- Bem.. poderiam vir a minha sala? – Ele parecia sério. - Queria falar em particular com vocês.
- Claro. – Responde Clara, mãe de Jonathan. Antes que ela fosse a puxo pela blusa.
- Eu sei que não sou da família. – Digo sem graça me sentia uma intrometida. – Mas posso ir com vocês?
Ela sorri. – Claro, Angeline você é a melhor amiga do meu filho, já se considere da família. – Ela me abraça, ambas estávamos nervosas, não sabíamos o que teríamos que enfrentar daqui para frente.
Já na sala do Doutor, todos nos sentamos em uma grande mesa, na verdade aquela não parecia uma sala comum e sim a sala que eles usavam para reuniões, aquilo parecia ser sério.
- Boa tarde. – Começa a falar o médico. – Meu nome é Philipe e acho que de hoje em diante serei o médico do seu filho. – Diz ele olhando alguns papéis. – Eu sei que isso é difícil para toda família, mas depois de fazermos alguns exames em seu filho podemos constatar que ele esta com degeneração espinocerebelar.
- E o que isso quer dizer? – Pergunta Clara aflita?
- Bem, isso quer dizer... Como posso dizer. - O médico parecia sem jeito.- O cerebelo do seu filho esta se destruindo aos poucos, hoje ele é uma pessoa normal mas daqui um tempo ele vai parar de andar, falar, comer... Até que o pior venha acontecer.
- Mas não podemos fazer nada? – Os olhos de Clara se enchem de lágrimas, na verdade todos nós estávamos sem chão naquele momento, nem o médico era capaz de disfarçar sua aflição.
- Podemos tentar retardar, mas acho melhor estarem preparados para o pior. – Responde Philipe, suas palavras eram firmes, apesar dele estar sentindo o mesmo que a família nesse momento, ele era um médico, já sabia lidar com essas situações.
O silencio invade a sala, ninguém sabia o que dizer, até que Clara abraça seu marido e começa a chorar incontrolavelmente, o médico se levanta e vai pegar uma agua para ela. Eu não sabia o que fazer, nem chorar eu conseguia, eu só devia estar sonhando... O que será daqui para frente?
Durante todo o tempo me mantive sentada no canto da sala de espera, aquela reunião havia sido um banho de agua fria em todos nós, Clara ficava andando de um lado para o outro, tentando ensaiar um jeito para dizer a Jonathan o que estava acontecendo, eu queria chorar e me juntar à família nesse momento de dor... Mas eu não conseguia, era como se não tivesse caído à ficha para mim, eu queria entrar naquele quarto de hospital e ver ele do mesmo jeito de sempre, alegre e que isso não passasse de uma grande mentira, daqui para frente seria tudo diferente, aos poucos eu teria que ver a pessoa que amo parando de falar, de andar, eu não iria mais ouvir aquela voz... Até que chegaria o dia que eu teria que dar um ultima adeus e nunca mais vê-lo, será que eu estava preparada para isso?
-Ele parece calmo, acho melhor você ir contar para ele. – Diz o médico para a mãe dele, ela olha para o marido como se estivesse suplicando para não ter que fazer isso, mas era o melhor para seu filho, saber pelos pais o que estava acontecendo.
Me levanto e vou até eles, queria entrar lá e ficar ao lado dele quando recebesse a noticia, mesmo se eu estivesse mais perdida que todo mundo ali.
- Querida... Eu sei que é difícil te pedir isso, mas posso pedir para ficar aqui em fora esperando? – Clara coloca as mãos em meus ombros e me abraça. – Preciso de um tempo sozinha com meu filho.
Eu queria ir, mas tive que concordar com ela, afinal era a mãe dele e ela ainda não ainda o tinha visto, volto a me sentar na sala de espera e fixo meus olhos no relógio, agora em diante aqueles ponteiros seriam meus inimigos, a cada minuto, a cada segundo, eu saberia que estaria mais perto de ver Jonathan partir, queria ter o poder de parar o tempo... Se eu pudesse fazer isso, eu faria você ficar.

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Mensagem por Convidado Dom Abr 20, 2014 2:54 pm

Nossa véi ç.ç me da um lencinho?
Eu ja tava naquele momento deprê e tu ja fez eu me emocionar no começo da historia, continue por favor ç.ç
Fic's quase Romeu e Julieta ;-; continue

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Então Fica Empty Re: Então Fica

Mensagem por Convidado Sex maio 09, 2014 8:11 pm

Cap. 2

Minutos se passaram, para mim na verdade foram horas, o que será que eles estavam falando? Qual teria sido a reação dele? Se eu tivesse paciência logo iria saber mas a cada minuto que passava eu tinha mais medo, agora eu sentia medo do tempo.
Vejo a porta se abrindo e me levanto com esperança que me deixem entrar, Clara chorava muito e se abraçava ao marido procurando abrigo, ver aquilo partia meu coração.
- Como foi? – Pergunto ao irmão de Jonathan que parecia mais calmo que os outros.
- Ele se recusou a acreditar até o ultimo minuto. – Responde David com as mãos no bolso, na verdade ele sempre pareceu viver em um outro mundo, ficava sempre olhando para o nada com as mãos no bolso pensativo, sempre me perguntei o que passava na cabeça dele.
- Posso ver ele? – Pergunto com um pouco de esperança.
- Hoje vou encerrar as visitas. – Responde Philipe, o médico. – Mas ele já aparenta estar bem talvez amanhã podemos dar alta a ele.
Fico em silencio, assim como todos a minha volta, deveríamos ficar felizes com essa noticia mas todos sabíamos que daqui para frente tudo seria diferente.
Me despeço de todos, estávamos todos para baixo e no fim não trocamos muitas palavras, eu ainda não conseguia chorar, só queria falar com ele.
Ao chegar em casa logo sou abordada pela minha mãe, com toda essa correria havia até me esquecido de avisar que chegaria tarde em casa.
- Onde você estava? – Sua voz era nervosa mas ao mesmo tempo preocupada. – Já esta escuro.
- Estava com Jonathan. – Digo de cabeça baixa enquanto subo a escada indo para o meu quarto.
- De novo com ele. – Ela sabia que sempre estávamos juntos, somos melhores amigos e de tanto eu ficar fora com ela as vezes ela se irritava com nossa amizade. – E onde estavam dessa vez?
- No hospital. – Não a deixo responder e subo a escada correndo, sabia que logo ela viria com seus interrogatórios e eu não queria falar sobre isso.
Entro no meu quarto e fecho a porta a trancando, caminho lentamente até a porta e me jogo sobre ela abraçando meu travesseiro, queria dormir e acordar novamente vendo que isso tudo não passou de um pesadelo.
- Filha o que houve? – Ouço minha mãe tentando falar comigo enquanto batia a porta, não quis levantar para abrir, ela não entenderia o que eu estou sentindo e iria doer muito ficar falando nisso. –Acho que você quer ficar sozinha, depois conversamos. – Acho que ela havia entendido que eu queria ficar sozinha mas uma hora ou outra eu teria que falar sobre isso e como ela não sabia que eu o amava tinha que me preparar para manter a calma.
Dormi por muitas horas, nem havia jantado, todos os meus sonhos eram relacionados a Jonathan e no fim tudo virava um pesadelo quando eu me via no cemitério em frente uma lapide com o nome “Jonathan Sales” depois disso não consegui mais dormir, me levantei e me sentei na janela olhando a noite até que vi o sol nascer.
Era umas 8 da manhã quando escuto a minha mãe batendo na porta novamente. – Filha a dona Clara ligou. – Quando ouvi que podia ser algo relacionado ao Jonathan me levantei e abri a porta.
- O que ela disse mãe? – Pergunto a fitando.
- Ela disse que Jonathan vai sair do hospital hoje de manhã, ela vai passar aqui para te pegar e ir junto com eles. – Seu olhar era triste, parecia que ela já sabia de tudo. – Ela me contou tudo, lamento sei como você é apegada a ele. – Sinto minha mãe me abraçar, fico sem reação, eu era mais que apegada a ele e agora minhas esperanças de poder viver com ele estavam acabadas.
Peço para ficar sozinha e me arrumar, minha mãe sabia que tudo isso era um choque para mim e atende ao meu pedido, tomo um  banho e troco de roupa, depois disso fico olhando fixamente para o espelho enquanto penteava meu cabelo, na verdade não era para o espelho que eu olha e sim para uma foto minha e dele que estava presa ao mesmo ele sempre era sorridente e tinha medo que aquele sorriso se apagasse.
Escuto a buzina do carro de Clara e desço correndo, dou um beijo na bochecha de minha mãe e pego uma maça e vou comendo, no caminho todos estavam diferentes, pareciam felizes e planejavam coisas para fazer quando Jonathan voltasse, David não havia vindo seus pais disseram que ele preferiu ir para a escola, na verdade todos queriam mascarar o que estavam realmente sentindo.
Quando chegamos fomos avisados que ele já estava pronto e nos esperava no quarto, todos respiraram fundo e colocaram um sorriso falso no rosto, resolvi fazer o mesmo.
- Até que fim chegaram. – Escuto uma voz muito conhecida falando conosco ao abrirmos a porta. – Pensei que ia mofar aqui. – Ele parecia o mesmo de sempre, como se nada tivesse acontecido.
- Como você esta filho? – Clara quase chora mas consegue segurar, seu instinto materno não conseguia a deixar fingir.
- É preciso mais que isso para me derrubar mãe. – Sua voz era convencida, na verdade Jonathan não queria mostrar para ninguém que estava triste, ele não queria acreditar que não tinha muito tempo de vida. – Vejo que veio mais alguém com vocês. – Diz ele apontando para mim e sorri como de costume.
- Pois é. – Eu não sabia o que dizer, normalmente eu começaria a zuar com ele mas eu não sabia se era certo fazer isso.- Oi...- Não me aproximo, tinha medo de machuca-lo, era bobagem minha mas era o que sentia.
- Mãe acho que alguém vai ter que ficar no meu lugar. – Ele se levanta e vai até mim colocando a mão nos meus ombros e me olhando com aqueles olhos negros, eu não sabia o que fazer, ele estava tão alegre e eu tão... sem esperanças.
- Chega de brincadeiras Jonathan e vamos para casa. – O Pai de Jonathan era o que mais conseguia fingir, antes de irmos para casa passamos em uma lanchonete e compramos lanches, durante todo o caminho ele pareceu alegre fazendo brincadeiras e planos, chegando até a brincar que agora não precisaria mais ir a escola e estava feliz por isso, no começo fui resistente mas acabei entrando na brincadeira dele, fomos para a casa dele e passamos o dia jogando vídeo-game e comendo besteiras como sempre fazíamos, por um tempo até esqueci que ele estava doente e que tudo aquilo não passou de uma mentira.
- Crianças agora chega de vídeo game. – O pai de Jonathan ficou o dia todo sem ver TV mas agora queria mesmo ver o jornal que iria começar, nos levantamos rindo e saímos de fininho deixando toda a sujeira que fizemos na sala para ele limpar, Jonathan me puxou para o quarto dele e trancou a porta.
- Sinceramente não sei porque meu pai ainda me chama de criança. – Ele parecia aborrecido. – Eu pareço uma?
- Quer mesmo que eu responda? – Respondo com ironia, adorava deixar ele aborrecido.
- Não sei porque ainda pergunto pra você. – Ele joga o travesseiro em mim e assim começamos uma pequena guerra de travesseiros, não durou muito porque ele não conseguiu aceitar a derrota depois de eu conseguir pegar o travesseiro dele, para ele eu era uma trapaceira mas na guerra valia tudo.
- Hoje foi um dia legal. – Diz ele se deitando na sua cama parecendo pensativo.
- Foi um dos melhores dias da minha vida. – Me sento ao seu lado. – Até porque ganhei uma guerra de travesseiros. – Ri.
- Já disse você é trapaceira. – Ele ri por um segundo mas logo muda de tom. – Eu vou morrer né?
Não consegui responder, já estava estava estranhando ele não ter tocado no assunto até agora.
- Seu silencio diz tudo. – Jonathan parecia até calmo demais mas eu sabia que ele era bem mais maduro do que parecia ser. – Quanto tempo será que tenho de vida?
- Eu não sei. – Sinto uma lagrima descer sobre meu rosto, eu não conseguia mais segurar. – Seu eu soubesse eu faria esse dia nunca chegar.- Sinto ele me puxar pelo braço e me fazer deitar do lado dele.
- Não chore. – Sua voz era calma e serena. – Eu ainda estou aqui com você, sabe eu também estou com medo mas o que me deixa calmo é te ter ao meu lado.
- Te ter comigo sempre me fez bem também. – Tento enxugar minhas lagrimas. – Mas quando eu não estiver mais com você? – Não queria que esse dia chegasse sem ao menos dizer o que eu sentia por ele.
- Apenas feche os olhos e sinta. – Ele pega minha mão e a aperta. – Eu sempre vou estar com você. – Viramos nossos rostos um para o outro e sorrimos, apesar de ainda estar triste essas palavras me confortaram, no lugar de estar chorando eu devo lutar para ter o seu amor, pelo menos que seja por pouco tempo...

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Mensagem por Convidado Sex maio 09, 2014 11:29 pm

Como posso dizer... Tu só pode mesmo ser minha gemea kk até nossas fic coincidem, drama e romance ao extremo.
Eu to adorando sua Fic, caramba Angeline e Jonathan tem uma conexão incrivel, eu tenho minhas duvidas, mas acho que o Jonathan tambem deve gostar dela como ela gosta dele, continue logo, estou amando sua fic *u*

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Mensagem por Convidado Sex maio 16, 2014 9:03 pm

Cap. 3

Passei alguns dias e noites pensando em como iria dizer como me sinto para Jonathan, depois daquele dia que passamos juntos eu não havia o visto mais, já havia passado uma semana, mas para mim era como fosse anos, minha mãe havia me deixado ficar em casa esses dias para poder engolir tudo o que havia acontecido e seguir em frente, eu não sabia se Jonathan estava indo a escola, mas achava que não, seria difícil encarar um dia na escola sem as palhaçadas dele e pior ainda tendo que explicar tudo o que aconteceu a aquelas pessoas curiosas, eu não sabia se podia contar toda a verdade ou dizer apenas partes de tudo que iria acontecer, mas de qualquer modo eu não poderia ficar trancada no meu quarto a vida inteira.
- Filha estou pronta, você quer mesmo ir para a escola? - Minha mãe estava preocupada comigo ela sabia que eu não estava preparada para encarar a rotina escolar, tudo seria diferente.
- Não tenho certeza mãe. - Digo pegando minha mochila. - Mas eu não posso ficar aqui para sempre. - Saio do quarto a deixando para trás, eu não queria ficar falando nisso, mas seria inevitável para onde eu fosse teria um curioso para perguntar, afinal eu era a melhor amiga dele.
Durante o caminho eu e minha mãe ficamos em silencio, liguei o som do carro para tentar descontrair o ambiente, mas não tive muito sucesso, ate porque minha mãe só tinha cds de musicas melosas.
Só foi eu descer do carro para ver Stefany vindo correndo na minha direção, mas ela não parecia tão triste e sim queria saber por que eu sumi e contar os babados que aconteceram na escola, eu não estava nem um pouco interessa, mas fiquei ouvindo ou pelo menos fingindo que estava prestando atenção.
Sentamos em um banco, aos poucos vinham pessoas perguntar por que eu sumi e eu usava sempre a mesma desculpa que estava doente, já estava cansada do papo de Stefany falando do gato da sala que estava ficando com uma aluna nova, ela parecia ter ciúmes dele e apesar de tudo aquilo me fez rir, parecia que ninguém tinha sorte no amor nessa escola.
- Apareceu a margarida finalmente. - Escuto uma voz atrás de mim e quando me viro me deparo com o Jonathan, ele estava como sempre com as mãos no bolso, a mochila nas costas e aquele sorriso sedutor que atraia os olhares de muitas garotas da escola.
-Jonathan... Você aqui? - Estava surpresa, eu achava que nunca iria o ver aqui dentro novamente e ele parecia tão... Feliz..
- Você que some e fica surpresa por me ver? - Ele me puxa pelo braço me fazendo levantar e ir ate ele. - Sorry Tefy, mas vou roubar sua amiga um pouco - Ele me leva para longe da multidão conhecida, só ouvimos Stefany falando que não gosta desse apelido e Jonathan rindo da mesma, ele me levou ate atrás do muro da escola, ali normalmente era onde os casais ficavam meu coração acelera, porque ele me trouxe aqui?
-Queria falar contigo. - Diz ele olhando em volta parecendo preocupado para ninguém ouvir.
- Por quê? - Não entedia nada, porque ele parecia tão preocupado para ninguém ouvir? - E porque aqui?
- Angeline quero que você não conte a ninguém que eu estou doente. - Ele me fitava serio e parecia estar falando serio.
- Por quê? - Eu não sabia por que aquilo de um jeito ou de outro iriam acabar descobrindo. - Você não pode esconder isso para sempre Jhon.
- Eu não preciso esconder para sempre. - Ele abaixa a cabeça. - Eu não vou viver para sempre, quero que isso seja um segredo nosso, quero passar meus últimos dias como uma pessoa normal ao lado dos meus amigos.
- Mas Jhon, logo você não conseguira vir à escola, alias você nem poderia vir à escola. - Eu me preocupava com ele e muito, se ele ficasse desafiando as ordens medicas isso poderia acabar mal, mesmo no fundo eu sabendo que de qualquer modo iria acabar mal isso doía.
- Minha mãe disse a mesma coisa. - Sua expressão ficou um pouco desanimada, parece que ele esperava que eu o entendesse, mas não fiz isso. - Mas no fim ela acabou aceitando, Angeline eu tenho pouco tempo de vida e não quero passar esse tempo trancado em um quarto de hospital.
- Eu não conseguir te impedir mesmo né? - Respiro fundo, eu sabia que não importa o que dissesse ele não mudaria de ideia.
- Não, então vai fazer o que? - Jonathan me fitou esperando uma resposta.
Jogo minha mochila no chão e o abraço, eu não queria o perder e queria que ele corresse menos risco possível de piorar para quem sabe pelo menos eu possa ter mais tempo do lado dele, mas sabia que não conseguiria fazer isso, Jonathan era um grande teimoso.
- Vou ficar do seu lado. - Sinto meus olhos se encherem de lagrimas, eu não conseguiria mais segurar o choro. - Até o fim Jonathan. - Sinto seus braços me envolverem retribuindo um abraço cheio de dor, não queria me separar dele nunca.
- Não chore. - Jonathan levanta meu rosto com a mão e enxuga minha lagrimas. - Sabe eu sempre soube que você estaria do meu lado My Angel. - Ele sorri.
- Não e a toa que me chamo Angeline. - Sorri, há anos eu tenho espero o momento certo para dizer o que sentia por ele e aquele parecia o momento certo, estávamos sozinhos e ele parecia tão calmo. - A uma coisa que venho querendo te dizer a anos... Jhon.. eu.. te...
- Ate que fim encontrei vocês. - Aparece Stefany um pouco ofegante, parecia que ela havia corrido pela escola toda procurando por nos. - Vocês estão ficando? - Sua expressão era um tanto quanto surpresa, ela não ficava o tempo todo conosco, mas sabia que éramos tão grudados que já desconfiou varias vezes que havia algo a mais entre nos.
- Olha quem aparece na hora H. - Jonathan muda completamente seu humor de segundos atrás e volta ao seu jeito de sempre. - No momento que iria pedir ela em casamento... Claro que não estávamos ficando ne Tefy. - Ele ri e pega minha mochila me entregando.
- Já disse não me chame de Tefy. - Ela odiava esse apelido e era por isso que Jonathan não parava de chama-la assim. - Queria avisar ao casal que estamos atrasados para a aula. - E na verdade estávamos, tínhamos que nos apressar se não quiséssemos ir para a detenção.
Sorri e tentei agir como de costume, evitei ao máximo olhar para Stefany para que ela não percebesse que eu estava chorando, parecia que ela não tinha visto nem ouvido nada... Menos mal.
Começo a caminhar, Stefany saiu correndo, suas notas já não estavam muito boas então ela estava com mais medo de entrar em encrenca do que nos... Talvez essa não era a hora certa de dizer o que eu sentia.
Como o prometido não contei nada a ninguém, apesar de termos levado uma pequena bronca da professora pelo atraso não tivemos grandes problemas, Jonathan durante todo o dia agiu normalmente, fez ate mais bagunça do que sempre fazia, talvez porque ele sabia que iria morrer não se preocupava muito com as notas... Mas já eu tinha que me preocupar por isso tentei ignorar todas as vezes que ele me provocou e me chamou para a bagunça.
Com o fim da aula e o fim do dia encontro com alguns alunos marcando para ir a uma festa à noite e Stefany que sempre participa dessas saídas acaba nos convidando para ir junto, eu não queria ir, mas Jonathan ficou muito interessado e acabou me convencendo em ir também usando a desculpa que eu tinha que tomar conta dele afinal eu era a única que sabia que ele estava doente.
Passei em casa e fui me trocar, tinha que escolher algo que eu ficasse bem, afinal eu iria passar a noite com quem queria conquistar.
- Aonde vai assim? -Quando eu estava vestida e saindo sou surpreendida com minha mãe na porta.
- Vou sair com Jonathan. - Tentei manter a calma. - Estou bonita? - Sorri dando uma volta, era um vestido tomara que caia vermelho e rodado, coloquei junto com um salto preto e deixei meus cabelos soltos para dar harmonia a tudo.
- Não volte tarde. - Ela sorriu e me deixou sair, normalmente minha mãe não deixaria tão fácil, mas como ela sabia o que estava acontecendo ela deu cartão verde para sair com ele, eu não teria muito tempo ao seu lado. - Esta linda filha.
- Obrigado. - Fiquei um pouco ruborizada, nunca fui acostumada a elogios mesmo sendo os de minha mãe, o taxi já estava lá fora me esperando, dei o numero que estava anotado em um papel e assim partimos.
A festa já estava bem agitada quando chegamos, era a festa de um dos alunos da escola, um dos mais populares e claro eu não estaria ali, ele não me convidaria, mas Stefany era um pouco mais famosa na escola e claro sua beleza sempre abria portas para esses tipos de festas.
- Ate que fim chegou. - Falando na menina a mesma aparece, usava um vestido branco e deixou os cabelos loiros amarrados, ela era linda, eu não teria muita chance de ficar com alguém se a mesma estivesse por perto, ainda bem que não pretendia tal coisa. - Nossa essa e a Angeline que conheço? - Ela me faz dar uma volta. - Esta linda.
- Pode ir parando vou ficar vermelha. - Não adiantava dizer isso eu já estava vermelha. - O Jonathan já chegou? - Aquele rapaz me obrigou vir à festa e se ele não chegasse logo iria puxa-lo pela orelha.
- Falando nele vire-se de costas. - Stefany aponta para porta a fora.
Uma pessoa desce de um carro, sim era Jonathan, estava vestido com uma calca jeans e uma blusa branca, a cada dia estava mais lindo, logico que foi só o mesmo aparecer para algumas meninas começarem a olhar para ele interessada, onde eu estava com a cabeça eu não tinha chance com ele.
- Angeline? - Pelo visto Stefany não era a única que havia ficado surpresa com meu visual. - Nossa como você esta linda. - Jonathan sorri para mim, já estava vermelha com os elogios que havia ganhado ate agora e com um elogio vindo dele iria acabar virando um pimentão.
- Podem ir parando vocês dois, eu to bonita já entendi. - Nem agradecer eu conseguia, sempre tive esse lado tímido que se manifestava sempre que era elogiada.
- Gente que tal pararmos de ficar conversamos e ir à curtição. - Stefany era a mais animada de nos três e era como nossa guia na festa já que costumávamos ficar mais em casa jogando videogame que na farra.
E assim fomos começamos a noite com uma musica eletrônica na pista de dança e depois fomos beber algo, eu não era muito de tomar bebida alcoólica, afinal todos aqui havíamos formado 18 anos a pouco tempo, mas Stefany e Jonathan me fizeram beber alguns goles, o que não me fez muito bem, pois logo me deu dor de cabeça ao contrario dos dois que estavam bastante animados e estavam ate um pouco alterados.
- Jhon você acha que e bom ficar bebendo? - Tento ser discreta ao tentar alerta-lo.
- Porque acha isso? - Ele agia como se não soubesse de nada, isso me deixava nervosa.
- Não seja chata Angeline. - Stefany se intromete na conversa. - Ele não esta doente nem nada então qual e o problema de beber?
- Ela tem razão, eu não to doente. - Ele pega um copo de vodca e bebe. - Que tal dançarmos um pouco?
- Uma ótima ideia. - Stefany levanta animada. - Você vem Angeline?
- Não. - Eu realmente não estava tão animada para dançar. - A bebida me deu dor de cabeça e acho que vou ficar sentada um pouco. - Sorri.
- Quer que eu fique com você? - Jonathan mostrou um pouco de preocupação, me deixava feliz ele mostrar que se preocupava. -
- Ela vai ficar bem, vamos. - Stefany o puxa pelo braço não me dando chances para responder, os dois sumirão no meio das pessoas na pista de dança.
Fiquei sentada por um tempo, mas aquele som alto não estava ajudando a minha dor a passar e sim aumentando a mesma, se eu não quisesse ficar com enxaqueca tinha que ir para um lugar mais reservado.
E assim iria fazer, me levantei, iria ficar um pouco lá fora no jardim onde estava mais silencioso e tomar um analgésico, mas antes de sair queria avisar aos dois para não ficarem me procurando aqui dentro. Entro na multidão de pessoas, a musica que tocava agora era lenta, do jeito que eles estavam agitados não acreditava que estavam dançando isso, mas como não voltaram resolvi procurar na pista de dança.
Depois de esbarrar em muitos casais e dispensar alguns meninos que me pediram para dançar acabo os vendo de longe, era estranho o que eu via mas ao me aproximar mais um pouco e conseguir ver com mais clareza parei e não consegui dar mais um passo.
Sim, eles estavam se beijando, as mãos dele estava na sua cintura e as mãos dela brincavam com o seu cabelo escuro, eu realmente esperava ver de tudo menos aquilo, meus melhores amigos se beijando, senti como se meu coração tivesse parado de bater naquele exato momento, eu sei que Stefany não sabia o que eu sentia por ele e para ela não passávamos de amigos, mas ver aquilo doeu de uma forma que eu não conseguiria explicar, sinto meus olhos se encheram de lagrimas, eu queria realmente era sumir do mundo naquele momento, eu não sei se aguentaria a dor de ver o homem que amo nos braços de outra sem ao menos eu ter tido a oportunidade de mostrar que queria ser sua garota... A sua amada...

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Então Fica Empty Re: Então Fica

Mensagem por Convidado Sex maio 16, 2014 10:45 pm

Aaah T.T por que essas coisas acontecem? Tadinha da Angel...
Continuaaa *-* quero ver a continuação

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Então Fica Empty Re: Então Fica

Mensagem por Convidado Seg maio 19, 2014 7:53 pm

Cap. 4

Eu não sabia com que cara aparecia na escola hoje, naquele dia eu havia saído correndo da festa sem dar satisfação em ninguém, acho que eles nem haviam me visto, mas era só lembrar daquele beijo para sentir um aperto no coração inexplicável, talvez eles nem se lembrassem porque estavam bêbados aquela noite, mas eu me lembrava muito bem e por mais que eu queira apagar aquilo da minha memória eu sabia que era impossível.
Desço do carro da minha mãe de cabeça erguida, não iria chorar em publico e sim fingir que não tinha visto aquilo, isso seria apenas uma lembrança triste de uma noite, eles apenas tinham ficado não tinha porque eu me preocupar tanto.
Vejo Jonathan sentado em um banco mexendo no celular distraidamente, eu na verdade não queria nem olhar na cara dele hoje, mas eu sabia que ele iria acabar me procurando e não queria demonstrar fraqueza nem magoa.
- Bom dia. – Digo me sentando ao lado dele, minha voz era a mais fria possível, nem sequer o olho e pego meu celular abrindo em um joguinho qualquer e começando a jogar como se nada tivesse acontecido.
- Porque foi embora sem avisar ontem à noite? – Jonathan guarda seu celular no bolso e me fita. – Eu e Stefany ficamos preocupados.
- Porque me deu vontade oras. – Não adiantava, eu não conseguiria agir normalmente, o melhor que eu podia fazer era agir como se estivesse de TPM. – E duvido muito que ficaram preocupados. – Revirei os olhos e voltei a dar toda a minha atenção ao jogo.
- O que quer dizer com isso? – Jonathan me conhecia muito bem e já devia ter percebido que tinha algo errado, mas claro que eu não diria.
- Nada. – Respiro fundo e mantenho a calma. – E você como esta?
- Com dor de cabeça. – Diz ele levando à mão a cabeça. – Deve ter sido a bebida de ontem.
- Eu disse pra você não beber, mas é teimoso. – Agi como se fosse a mãe dele e na verdade era como uma, já que namorada estava longe de ser.
- Bom dia amores. – Para completar minha falta de bom humor aparece Stefany toda sorridente e para minha surpresa se senta no colo de Jonathan. – Como esta? – Ela pergunta para ele bagunçando o cabelo do mesmo.
- Acho que de ressaca. – Ele ri, era incrível aquilo, pelo menos para mim, eles nunca foram tão grudados e ela de repente chega sentando no colo dele, como assim?
- Alguém pode me explicar o que esta acontecendo? – Guardo meu celular no bolso e os fito. – Tanta intimidade hein! – Não consigo esconder meus ciúmes e como eu não podia sair chorando acabo agindo dessa forma para esconder meu lado sentimental.
- Nada. – Responde Stefany um pouco surpresa com a minha reação. – Apenas acabei percebendo o quanto o Jonathan é legal e pode ser um grande amigo, esta com ciúmes? – Ela ri, eu nunca tinha reagido dessa forma em todos os nossos anos de amizade.
- Não se preocupe Angel, ela não vai roubar seu lugar. – Diz Jonathan rindo, todos pensavam que eu estava de brincadeira, apesar de não ser era melhor eu agir como fosse.
- Que seja. – Me levanto e vou para a sala, para minha sorte já tinha tocado o sinal da aula, se eu ficasse mais um tempo vendo aquilo iria perder o controle da situação.
Durante a aula fiquei em silencio, não falava com nenhum dos dois, já eles se falavam o tempo todo, como nunca se falaram antes e isso me deixava com ciúmes, eu sempre fui a pessoa que Jonathan mais gostava de falar e de repente vejo que eu poderia estar perdendo o meu lugar para outra pessoa.
- Professora posso ir ao banheiro? – Pergunta Jonathan se levantando, a mesma concede e ele sai, na verdade eu havia percebido que a todo momento ele levava sua mão a cabeça como se estivesse sentindo algo errado, mas para mim aquilo era só uma enxaqueca e o culpado de sentir isso era ela por não ter me ouvido.
- Oi, você esta com raiva? – Agora que estava sozinha Stefany se lembra de mim, eu poderia simplesmente ignorar o que ela perguntou, mas se não começasse a agir normalmente iria arrumar problemas muito maiores.
- Não, você é minha amiga. – Digo de cabeça baixa enquanto rabiscava meu caderno, eu não sei se devia sentir raiva dela, um lado de mim queria falar um monte para ela, mas a outra parte sabia que Stefany não tinha culpa e não sabia o que eu sentia.
- Depois quero falar com você. – Ela me abraça e vai para o lugar dela, me senti a pior pessoa desse mundo, Stefany sempre foi tão legal comigo e eu estava a tratando como uma qualquer, acho que devia pedir desculpas.
Alguém bate a porta, a principio pensei que era Jonathan que havia voltado do banheiro, mas quando a professora abriu a porta era uma mulher, ela parecia agitada e a professora também ficou depois de tocarem umas palavras, fiquei curiosa mas devia ser algum aluno bagunceiro causando problemas.
- Fiquem quietos eu volto já. – Fala a professora saindo com pressa, não passou nem 30 segundos e os alunos começaram a se levantar e fazer bagunça às vezes eu me sentia em meio a um jardim de infância e pensar que às vezes eu também me misturo a essa bagunça.
Três minutos depois a professora volta ofegante, parecia que ela havia corrido e muito, quase dou risada dela quando a mesma diz meu nome e pede para mim acompanhar ela, sinto meu coração disparar naquele momento eu não havia feito nada errado... Será que aconteceu algo?
Me levanto e saio, ela fecha a porta e me leva para um pouco longe da mesma a fim dos alunos lá dentro não escutarem a conversa.
- O Jonathan... – Ela não conseguia terminar de falar, ou estava muito cansada ou era algo muito sério.
- O que tem ele? – Meu coração fica agitado, eu sentia raiva dele, mas não queria que nada acontecesse, não aguentaria o perder tão cedo.
Ela me guia até o andar de cima da escola, onde ficava o banheiro masculino, ao chegar ao segundo andar vejo algumas pessoas aglomeradas em circulo como se tivesse alguém passando mal no meio delas.
Saio correndo e vou empurrando quem estava na frente, não o queria ver no meio daquilo, não podia ser ele, meus olhos se enchem de lagrimas e começam a descer pelo rosto, não podia ser ele.
Aos poucos vão me dando passagem e quando consigo chegar ao meio vejo Jonathan caído no chão com o diretor segurando seu pulso, não entendia o que estava acontecendo ali, mas estava completamente desesperada.
- Jonathan o que você tem? – Pergunto me abaixando e pegando sua mão. – Fala comigo Jhon, não me deixa. – A essa altura eu já não sabia o que dizer, eu estava perdida o ver ali caído partiu meu coração, preferia estar no lugar dele.
Jonathan vira o rosto para mim e aperta minha mão, mas logo em seguida perde a consciência, começo a gritar pedindo para ele acordar, pedindo ajuda e por mais que dissessem que já haviam chamado à ambulância e para eu manter a calma porque ele ainda tinha pulso eu não conseguia, simplesmente não suportava o ver desmaiado naquele chão frio a espera de socorro queria fazer algo, queria o fazer melhorar, queria dar minha saúde a ele, queria dar minha vida a ele se fosse preciso.

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