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Mil Sorrisos

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Mil Sorrisos Empty Mil Sorrisos

Mensagem por Convidado Dom maio 05, 2013 8:25 pm

Prólogo

Fitava o horizonte que hora ou outra esbarrava ao azul adocicado do céu. Meus olhos fechavam, estavam cansados, depois de tanta batalha, tanta luta, a vitória. Infelizmente o sucesso acarretara em cansaço. O doce aroma me preenchia a alma, deixando-me de fato leve, presenteava-me com aquela sensação de liberdade e pureza.
A roupa branca tinha sua cor corrompida, mas não ligava, era bom sentir a umidade da areia em contato com minha pele, era como a união do real com o imaginário, do calmo com a agitação.
Bem, talvez tivesse um motivo para gostar tanto disto. Era assim que me sentia nos braços de Bruce.
Minhas pálpebras finalmente repousam e deixam-me sentir aquele frescor provindo das aguas sem que eu as toque. A melodia cantarolada em sussurros aos meus ouvidos deslumbrava-me a quebra de ondas a minha frente, por mais que os olhos estivessem fechados, era quase possível enxergar aquilo que o som representava.
Rastejo os dedos levemente sobre os grãos de areia antes que aquele nó voltasse a se formar em minha garganta.
Não havia como escapar, mesmo com toda aquela paz que o lugar me presenteava, as lembranças que me retomavam de minhas vindas passadas me faziam transbordar em lágrimas.
A primeira traça uma trilha escassa sobre meu rosto e morre em meus lábios.
Via a minha frente toda a minha vida, tudo o que tive tudo aquilo que me fazia feliz, mas bastou-me abrir os olhos e tudo aquilo desabou, junto às certezas que tinha antes de conhecer aquele maldito segredo. Destroçava diante de mim, as peças de um destino prometido, sonhado. Era como ver prédios destruírem-se a minha frente.
O gosto salgado do choro amarga minha língua assim como as recordações me amargam as palavras. Espero até que a ultima gota seja extinta e enxugo meu rosto.

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Mil Sorrisos Empty Re: Mil Sorrisos

Mensagem por Convidado Dom maio 05, 2013 8:26 pm

Primeiros Passos

- Mais uma semana e formaremos uma equipe em tanto de psicologia. - Disse-nos Ever de frente ao espelho. Era uma de minhas melhores amigas, diria a mais descolada do grupo, sempre por dentro da moda, por mais que fosse uma daquelas típicas “patricinhas” Ever tinha lá suas qualidades, e estas deviam mesmo ser valorizadas.
O grupo resumia-se a quatro garotas, Ever, Louise, Kath e eu, Mandy. Ever e eu nascemos no mesmo bairro, por isto desde sempre estávamos juntas, Kath conhecemos no colegial e Louise na universidade. Em nossa grade horária tínhamos praticamente as mesmas turmas, exceto nas aulas de terça, que eram as matérias facultativas, e estas eu havia optado por fazer diferente das delas.
A formatura estava próxima, em breve fundaríamos nossa sociedade e abriríamos nossos consultórios.
- O que acham? - A voz de Ever num tom um pouco mais alto nos chama a atenção. Estava a experimentar uns óculos, dizia que estes lhe davam um ar mais sério. Este em questão era uma piada. Fitei as outras garotas que riam e não consegui segurar-me.
A face de Ever muda a expressão e torna-se um tanto debochada.
- Certo! Óculos redondos não são para mim. - Disse-nos por fim tirando a armação arredondada que sem duvidas lhes tiravam o brilho dos olhos azuis. Talvez por eles fosse tão admirada, alias, não tinha por que não ser. Tinha longos cilhos e um corpo esbelto, cabelos escorridos de um dourado fascinante.
Não era a única das quatro que carregava as raízes loiras, Kath também possuía, alias, a poucas semanas havia descoberto que ambas eram primas.
Louise já trazia em sua pele o sangue afro, era uma linda morena, dona dos cachos mais bonitos e torneados de toda a cidade eu diria, era modelo, assim como as outras duas.
Já eu, estava mais para mestiça. Longos cabelos negros, porém a pele mais parecia branca. Bem, sobre meus olhos, diziam-me ser lindos. Mamãe proferia-me a toda manha que me abençoava, que nos meus olhos cabiam toda a imensidão do mar, e que meu sorriso deixava no chão todo o mistério a ser desvendado sobre o universo.
Ao contrario das garotas, não tinha facilidade em ficar de frente as lentes, por isso preferia ficar apenas a observar seus ensaios.
- Ever? Necessita mesmo de tudo isto? – Louise batuca os pés sobre o chão de madeira, o que faz ecoar um alto zoado no quarto.
- Claro que sim meninas, hoje é a noite dos veteranos. – Sorriu a nós levando-se sobre aqueles típicos saltos que usava.
Intrigava-me estas festas, ao invés de socialização, o que se via ali eram montoados de grupos distintos, e sempre os mesmos.
- Kath, dê um jeito nisto, sim querida?- Proferiu Ever a que estava ao seu lado. Era Kath quem em suma tinha o trabalho de agitar a festa de acabar com as panelinhas.
Tomou o microfone do DJ, que aliás, mais entediava do que animava a festa, e subiu no palco improvisado no saguão. Depois disto, ouviu-se a multidão entrar na dela. Kath tinha a voz bonita, talvez por isto tivesse essa facilidade. Confesso que até eu mesma, cheia de timidez e incertezas, sentia-me puxada as suas musicas e acabava por entrar no embalo.
Tentei distinguir o que ela dizia, mas era quase impossível, tudo o que pude escutar fora o som calmo de sua próxima música.
Foi esta a primeira vez que meus olhos encontraram o de Bruce. Não entendia como nem o porque de ter me puxado para aquela dança. Nunca o havia visto.
Tinha uma beleza diferente, cabelos curtos, mais negros que a própria noite, um sorriso tão branco quanto a neve, e os olhos tão claro quanto o azul do céu.
Seu primeiro fitar despertou-me curiosidade e um arfar momentâneo.
Fechei meus olhos e deixei que aquela dança ocorresse.


Última edição por Erick Strong em Ter maio 07, 2013 12:42 pm, editado 1 vez(es)

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Mil Sorrisos Empty Re: Mil Sorrisos

Mensagem por Convidado Dom maio 05, 2013 8:53 pm

Nossa' escreve mto, quero mais detalhes.

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Mil Sorrisos Empty Re: Mil Sorrisos

Mensagem por Convidado Seg maio 06, 2013 2:55 pm

ótima história.Muito bem articulada. Quero ler os outros capítulos.

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Mil Sorrisos Empty Re: Mil Sorrisos

Mensagem por Convidado Seg maio 06, 2013 3:09 pm

Nossa, adorei sua fic, quero ver mais

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Mil Sorrisos Empty Re: Mil Sorrisos

Mensagem por Convidado Seg maio 06, 2013 8:16 pm

Adorando. Poste mais?

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Mil Sorrisos Empty Re: Mil Sorrisos

Mensagem por Convidado Seg maio 06, 2013 9:04 pm

Cruzando os Olhares.

Seu modo intenso ao fitar meus olhos causava-me um arrepio na espinha. Seus olhos davam-me a sensação de sobrevoar o céu.
Mais uma vez me rodopia, já era a terceira ou quarta dança, não tinha certeza, havia perdido a conta assim que passara a me olhar daquele jeito. Suas mãos que antes se entrelaçavam as minhas, passam num piscar de olhos a minha cintura.
O ritmo era diferente, achei sensato que dançássemos mais próximos.
Por questão de segundos seus olhos abandona os meus, mas logo os reencontra, o que me faz instintivamente lhe oferecer um sorriso.
-Seu nome? - Ele murmura com os lábios tão próximos aos meus ouvidos que me causam calafrios.
- Como? - Pergunto-o querendo que repetisse a pergunta, não por não ter entendido o que dizia, mas havia gostado de escutar sua voz, acalmou minha alma de tal forma que agora fazia com que esta clamasse por mais deste som provindo de sua lábia.
-Seu nome querida.
-Sim... Chamo-me Mandy -Disse ao sentir minhas bochechas esquentarem, mordi-as por dentro e baixei a cabeça.
Ele toca meu queixo com o indicador e ergue minha cabeça até que seus persistentes olhos se cruzem novamente aos meus.
-Jamais repita isto outra vez! - Disse-me num tom amigável de mais para tal frase.
Arqueei a sobrancelha e dei um sorriso divertido.
- É uma ordem Senhor? - Digo em tom de ironia mais ele apenas rir, e confesso de um modo tão... atraente.
-É sim Senhorita, a propósito, sou Bruce - Seu sorriso volta a brotar dos lábios.
-Certo... Bruce... Dê-me um bom motivo para que eu não volte a baixar a cabeça
-Bem... O chão não é das mais belas paisagens.
-Não me convenceu Bruce
Ele revira os olhos pela primeira vez, noto que até o jeito como fazia isto era pertinente e perturbadoramente lindo.
-OK, OK, São teus olhos que são lindos, e prefiro quando estão presos aos meus. - Diz-me num tom novo de voz, talvez encanto, talvez deboche.
Mordo meu lábio hesitante e permito-me por um instante acreditar que o no mundo não houvesse desavenças. Suspiro.
-Está tudo bem Mandy? - Seus olhos me fitam preocupado.
Apenas sorrio e balanço a cabeça positivamente.
-Quer tomar um ar?
Afirmo novamente com a cabeça. Em poucos minutos já nos encontrávamos do lado de fora. A decoração da tal festa vinha até um pouco a frente a faixada do saguão.
-Está realmente bem?
-Estou sim.
Prendo os olhos ao chão novamente mais por instinto faço-me fitar seus olhos já lembrando-me da bronca que me dera agora a pouco. Ele sorri a mim ao notar o que estava acontecendo.
-Não sei o que vai pensar em relação a mim agora, mais preciso... na verdade, não sei se voltaremos a nos ver, e vou me arrepender se não fizer isto. -Sua voz carregava um pouco de drama e uma pitada de desespero.
Arqueio a sobrancelha antes de sentir suas mãos em minha cintura e o solavanco de meu corpo sendo puxado para o dele, seus lábios proferem algo indistinguível para mim no momento e se selam aos meus. Seu gosto era distinto de todos aqueles outros aos quais tocaram minha boca, serpenteava em milha língua o sabor do doce ardor de seu beijo, da mistura envolvente provocada por suas caricias. Tento por um breve momento desvencilhar-me dele, mas vejo que é em vão lutar contra aquilo, não por seu porte físico ser umas três vezes maior e mais forte que o meu, mais a força do momento e daquele sentir mantinha-me rendida aos seus lábios, e as suas mãos que transmitiam-me inocência paralisadas apenas em minha cintura. O tempo parecia parar, e seus dedos me alcançam o rosto e o pescoço, beija-me de forma mais intensa antes de largar dos meus lábios de uma só vez.
Minha alma se entristece pela perda, e quando iria reclamar, não pelo beijo, mas pela falta dele, Bruce teme o que sairia de minha boca e some de minha vista. Procuro-o correndo até de volta ao salão, mas tudo o que vejo é a multidão enlouquecida guiadas pelo cantar de Kath.

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Mensagem por Mackenzie A. Irvine Seg maio 06, 2013 9:10 pm

Incrivel vei' Quero mais O.o
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Mensagem por Convidado Seg maio 06, 2013 9:12 pm

Sabe o que eu acho?
Acho que esse Bruce é mutio sexy, coitadinha da Mendy ficou de quatro.
NA BOA!!
E outra. eles tiveram algo tão forte so na fala, meio aquela coisa de subordinado e tal!!!!



HOT HOT HOT

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Mensagem por Convidado Seg maio 06, 2013 10:57 pm

Por trás das lentes

Penteava meus cabelos de frente ao espelho, já haviam cerca de uns trinta minutos que a rotina repetia-se, pensava no que ocorrera a duas noites atras. Mordo meu lábio e noto ao espelho que minha expressão era frágil, indecisa, talvez este fosse o motivo para o rapaz me ter fugido. Meus olhos umedecem tendendo a derramar lágrimas. Não Mandy, não hoje, temos de tirar as malditas fotos para as documentações. .
Pego um lencinho que estava na pequena bancada coberta por uma fina peça de mármore e limpo meus olhos antes que fosse tarde e desse fim ao trabalho de horas.
- Está tudo bem? - A voz mais adocicada era de Louise, então foi fácil distinguir qual das garotas haviam me pego no flagra. - Chorando Mandy?
- Apenas excesso de maquiagem. Não se preocupe. - Coloquei o lenço sobre a bancada novamente e me fito no espelho desta vez alisando os cabelos com as mãos.
- Vejo-te estranha desde a noite da festa.
- Aos meus olhos continuo a mesma, Louise. - Fito seu reflexo no espelho e forço um sorriso.
Infelizmente Louise era do tipo de amiga que notava as mais imperceptíveis mudanças de humor de quem vivia ao seu redor. Ela me fita de um jeito compreensivo e me abraça.
- O rapaz com quem dançou?
Permaneci em silencio e fitando-a pelo espelho.
- O que ele lhe fez Mandy?
- Me beijou...
- E isto tem de ser de fato perturbador?
- Não o beijo, mas a reação posterior, ele fugiu de mim.
- Baixo a cabeça e suspiro.
- Assustou-se com sua engenhosidade oras, achou que você era demais para ele, sem duvida alguma. - Seus consolos fizeram-me sentir melhor. - Agora vamos ou perdemos as benditas fotos
Assenti e deixei que ela pegasse minha mão e me puxasse dali.
Nossos passos faziam ecoar o chão de Madeira polida da instituição, confesso, andar de saltos por ali era um desafio.
- Um minuto. - Encosto-me a parede arfando, porém em questão de segundos Louise me arranca dali.
- Estamos atrasadas Mandy! Sem tempo para pausas.
Revirei os olhos antes de observar as mãos morenas de Minha amiga a empurrarem a porta. Kath acabava de se levantar da cadeira dando o lugar a Louise. Ficava certamente impressionada com a facilidade que tinham diante das câmeras. Por fim Louise se retira da cadeira e se une ao grupo.
Fito-as com um leve arquear de sobrancelha.
- Certo já sabemos, prefere que não tenhamos acesso as suas fotos, lhe esperamos do lado de fora. - Ever diz e sai da sala seguida pelas outras duas.
Sorrio e sento-me na cadeira ja ruborizada.
- An... Mandy? - Pergunta-me o rapaz por trás da camera.
- Sim, esta sou eu.
Ele resolve dar um passo ao lado e revela seu rosto. Mordo meu lábio ao notar as feições familiares de Bruce.
- Por que fugiu? - Pergunto sem entender o que se passava.
- Acreditava que iria te ver outra vez.
- Podia ter pedido meu numero! - Revirei os olhos e cruzei os braços ignorando-o.
- Tens medo de fotos? - Ele não se preocupa ao dar outro rumo a conversa.
- Só não me dou com elas. - Profiro olhando para ele que agora retomava a posição de fotografo. - Já você, parece-me um tanto ligado a elas.
Ele ajeita as lentes antes de voltar a trocar palavras comigo.
- Eu era como você, odiava ter de encarar os flashes, mas depois descobri que não tinha que temer, e que o lado certo para mim, era o outro.
- Está a me dizer que eu deveria ser fotografa?
- De maneira alguma! Nem em mil anos daria tais conselhos a modelo mais linda que já vira na face da terra.
Mordo meu lábio outra vez, em breve isso tornaria-se uma mania. Sorrio antes de ver o flash que me sega momentaneamente.
- Primeiro me canta, depois desencanta e agora me espanta. - Profiro rindo a ele.
- Poetiza? - Ele diz com os olhos arregalados e se aproxima a mim.
- Diria decepcionada com um rapaz que me deixou plantada. - Fito-o esperando o que estaria por vim.
- Peço-lhe desculpas Mandy... E antes que eu me esqueça. - Ele puxa o celular do bolso e me entrega. - Seu numero senhorita? - Diz-me a oferecer aquele sorriso que me encantara desde aquele primeira noite.
Anoto sem pressa os dígitos e devolvo o telemóvel a ele que se inclina sobre meu rosto prestes a me beijar.
Escuta-se aquele tradicional zoado de portas enferrujadas e lá estava o trio a fitar-nos se, entender.
- Ops! Não queríamos atrapalhar. - Diz Ever tentando conter o riso e puxa as outras duas para fora.
Esquivo-me dele já rindo e envergonhada pela cena assistida por minhas amigas.
- Nos vemos por ai! - Digo e viro-me uma ultima vez para fita a imensodã do céu em seus olhos.
- Eu te ligo. - Bruce diz e sorri. Viro-me mais antes que possa dar continuidade a minha caminhada ele puxa-me de volta. - Espere. - Murmurou antes de me beijar outra vez e cumprir com a tarefa interrompida minutos antes.
Mordo meu lábio e coro. Sorrio a ele e caminho sorrindo feito boba até fora da sala.
- Aaaah ! Conte-nos tudo mocinha. - Kath diz ansiosa e começa a me puxar ao quarto sendo ajudada por Ever e Louise.

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Mensagem por Convidado Ter maio 07, 2013 10:53 am

Caramba, simplesmente sem palavras pra descrever, ta muito boa

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Mensagem por Convidado Ter maio 07, 2013 12:43 pm

Kkkkkkkkkk ai deus, passada, essa Mendy se faz viu?!

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Mensagem por Convidado Ter maio 07, 2013 4:22 pm

Continua. está muito boa...

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Mil Sorrisos Empty Re: Mil Sorrisos

Mensagem por Convidado Ter maio 07, 2013 6:13 pm

Arfar ao Beijo

Estava em duvidas desnorteada, aquele pedaço de fita que me cobria o rosto roubava de mim qualquer senso de direção, e eu já não era muito boa com isto.
- Já estamos chegando? - Pergunto já impaciente.
- Estamos perto garota. - Diz a mim rindo e continua a guiar-me por aquele lugar, parecia-me um bosque. - Chegamos! - Bruce diz calmo.
- Enfim! - Estava prestes a livrar-me da venda, mais ele me impede.
- Deixe que eu faço isto, mais continue de olhos fechados, certo? - Podia sentir seu hálito soprar em meu rosto.
Balanço a cabeça afirmando e sinto seus dedos percorrerem meu rosto a se livrarem da venda, como ele havia indicado, permaneço de olhos fechados. Seu polegar me distrai ao alisar minhas bochechas, sua respiração quente estava a cada segundo mais próxima ao meu rosto, e sabia o que viria a seguir, o beijo, que não demorou a acontecer. Aquela mistura entre o novo e o já conhecido, entre a novidade e o cotidiano, haviam poucos dias que estávamos saindo, e já percebia que Bruce era um belo de um beijoqueiro, porém a cada beijo mostrava-me algo novo.
- Pode abrir os olhos agora - Sua voz era grossa porém suave.
Assim que deixo que meus olhos avistem o lugar, esbarram primeiro nos do garoto. Sorri a ele que retribuiu-me. Seus pés dão passos para o lado permitindo-me ver a toalha estendida ao chão, estava armado um piquenique. Ele gesticula para que eu me sente e eu faço conforme o pedido. Era diferente dedicar meu tempo a ele, parecia natural e vezes sobrereal. Seu polegar acaricia meu rosto enquanto ele me oferece outro daqueles seus típicos sorrisos joviais.
- Lembrei-me que hoje é seu aniversário, então dei-me o prazer de lhe presentear. - Observo a caixinha embrulhada, os detalhes metálicos beirando o laço davam um ar de mistério ao presente, a embalagem possuía um ritmo intricado de voltar pouco geométricas. Ele me oferece e eu busco em sua mão o embrulho, desfaço sem muita cerimônia o laço de fita e abro de uma vez, lá estava uma caixinha, parecia-se com uma daquelas caixinhas porta-jóias, mas esta possuía o mesmo padrão de voltas entalhadas na Madeira, e ainda alguns símbolos em hebraico eu diria. Passo o dedo para as escrituras em baixo relevo e sinto uma leve vibração sobre minha pele.
- Abra... - Ele me induz a destravar a caixa.
Vejo um cordão diferente, lindo, tinha uma cor de bronze, e um tom um tanto rústico, carregava um pingente, uma Safira no formato de asas, a pedra azul realmente realçava a forma. Sorrio e o fito acariciando seu rosto.
- Obrigada! - Profiro o abraçando.
As horas passavam-se mais não via o tempo correr, sentia-me num único momento quando estava em sua presença. O sol já deixava que seus últimos raios iluminassem o fim de tarde, e o céu já possuía uma cor mais levada a tons celestes. Levantamos e recolhemos os pertences em questão de segundo, o carro de Bruce estava beirando a estrada, então tivemos de atravessar a mata, surpreendia-me com sua facilidade em tais lugares mesmo que com pouca luz. Ele toma as tralhas de minhas mãos e as guarda no porta-malas.
- Te agradou o dia? - Aproxima-se de mim e me afaga o rosto.
Balanço a cabeça afirmando e ele me beija outra vez. Este beijo em questão havia derrubado as ultimas barreiras que eu decidira colocar em meu coração. Sinto minhas costas pressionadas contra a lataria do carro e o beijo urgente que me roubava o ar. Também roubava-me aos poucos o juízo. Suas mãos, de forma sorrateira encontram minha cintura e eu me afasto como reação.
- Marquei de sair com as meninas, podemos? - Profiro arfando e entro no carro observando meu rosto rosado, meus lábios devidamente inchados, e meu coração a palpitar desenfreado.
Bruce entra no carro e sorri de modo tímido a mim.
- Me perdoe. - Sussurrou e seguiu o caminho de volta a universidade.
A viajem durou cerca de quarenta minutos, não trocamos uma palavra se quer, mais não havia indignação de nenhuma das partes, talvez timidez de ambos.
Como de costume ele estaciona o carro de frente a casa onde eu e minhas amigas ficávamos hospedadas, fundada pelas primeiras irmandades que habitaram o lugar.
Desço do carro e vejo que ele estende a mão a mim, apenas sorrio e confio o meu guiar a ele. O caminho até a porta se resume a no máximo dois minutos. Observo pelas janelas laterais que as luzes estavam apagadas.
- Devo ter me atrasado. - Digo a ele que apenas sorri e abre a porta.
A Luz se acende e eu arregalo os olhos ao ver a decoração da casa.
- Surpresa! - Entoam um grupo reunido ali a mim.
- Mais o que? - Ri vendo que pela primeira vez elas haviam conseguido fazer-me uma surpresa.
- Vencemos Mandy, te surpreendemos. - Diz Kath dando-me um abraço e me entregando um presente.
Reviro os olhos e rio.
- Pois é! Depois que arrumou namorado ficou desatenta aos nossos planejamentos. - Desta vez Ever me tomara nos braços e fez o discurso de vitoria.
- Parabéns querida! - Louis indaga e me abraça gentilmente. Observa meu pescoço o qual pendia a jóia de safira e sorri. - Belo colar.
- Bruce me deu... - Sorri e virei a ele.
Sua mão voltou a procurar pela minha e me puxar rente ao seu corpo, seus lábios chamaram os meus novamente, e pudemos escutar o bufar das três que estavam presenteando a cena. Rimos mais não interrompemos.
O resto da noite foi calma, os convidados logo foram embora. Louis, Ever e Kath haviam marcado encontros, e acabaram por deixar-me a sós novamente com Bruce.
Ele pareceu não se importar com o que acontecera mais cedo, sentamos no sofá e ele me abraçou enquanto assistíamos a um bom filme.
Dada a hora, ele se levanta.
- É bom que descanse, o dia amanha é longo pra você. - Ele se referia a formatura, finalmente daríamos adeus a aquele lugar, e sinceramente, não tinha muita certeza de como ocorreriam as coisas dali em diante.
Levanto-me para acompanha-lo a porta. Ele me acaricia o rosto outra vez e me beija, daquela mesma forma intensa que nossos lábios se pertenceram mais cedo.


Última edição por Filipi Fabiano em Ter maio 07, 2013 6:28 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Convidado Ter maio 07, 2013 6:22 pm

Lindo *--*
amei quero ver mais capítulos *-*

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Mensagem por Mackenzie A. Irvine Ter maio 07, 2013 6:30 pm

Poste mais
Amei o Bruce e a Mandy, simplesmente sem palavras para descreve-los
Quero ler mais *--*
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Mensagem por Convidado Qua maio 08, 2013 8:30 pm

Aos novos olhos

Seus olhos fitaram os meus de forma profunda antes de empurrar-me de volta casa a dentro. Suas mãos pousaram de forma delicada em minha cintura prensando-me contra a parede, seu beijo tornava-se mais envolvente a cada segundo que se passava . Luto contra minha vontade de pertencer a ele naquele momento e o empurro.
- Tudo bem?- Sua voz era pacifica e ele me amostrava um sorriso calmo
Assenti e afastei-me sentindo as bochechas ganharem um intenso tom avermelhado. Ele se aproxima por trás e me abraça.
- Posso ao menos dormir com você? - Ele pede virando-me para seu corpo.
Arqueio a sobrancelha o fitando.
- Não há nada de mais em dormir comigo. - Ele insiste.
- Está bem. - Reviro os olhos e tomo-o pela mão guiando-o para o andar de cima.
Nossos pés se alternavam sem pressa ao subir os degraus, entrei no terceiro quarto e esperei que ele também entrasse.
- Certo Bruce, está é minha cama. - Ri e sentei-me
- Bela cama. - Diz num tom irônico e se joga rindo.
Rio vendo sua reação, antes que pudesse falar de novo ele me puxa dando continuidade ao que começara lá embaixo. Suas mãos afagavam meus cabelos enquanto me beija.
- Bruce!- Tento protestar mais falho, eu o queria tanto quanto ele queria a mim.
Sua língua explorava minha boca de uma forma nova e seus lábios mais me exigiam. Sua mão volta de forma delicada a minha cintura e faz com que desta vez seja eu a deitada na cama.

xxxxxx*xxxxxx*xxxxxx

Sua respiração quente me aquecia por hora, acaricio seus braços enquanto tentava escapar da cama. Ele boceja e ameaça abrir os olhos mais não o faz. Sorrio ao ver a expressão que lhe estampava o rosto. Pego a camiseta branca lançada ao chão e me visto, mesmo sabendo que daria ao menos umas duas de mim ali dentro, abotôo a camiseta e saio de fininho pela porta. Prendo meus cabelos e desço as escadas e coro ao ver o jeito com que minhas amigas me fitavam.
- Dormindo com o namorado Mandy? - Ever indaga mais antes que pudesse continuar reviro os olhos e prossigo ate a cozinha a procura de um copo de água. As luzes estavam baixas o que me permitiu perceber que daquele cordão que eu havia ganhado de Bruce, uma luz surreal lhe escapava da pedra de safira.
Meus olhos por algum motivo pareciam extrair aquele brilho, por um breve momento senti como se os céus me pertencessem.
Sinto as mãos pesada de Bruce sobre meus ombros e o olhar preocupado.
- Mandy? - Sinto-me chacoalhada e pude ouvir a voz do garoto.
Observo seu rosto sem nada dizer e ele me beija.
- Me perdoe, eu juro que não queria, não mesmo! - Sua voz me soava falha, mais não conseguia processar o que ele queria me dizer.
Sinto-me ser abraçada e tomada por seus braços fortes.
- Ei Bruce está tudo bem, ok? - Toco seu rosto e sorrio.
- Não, não está. Pode vir comigo?
- Onde ? - Já não entendia mais nada do que Bruce proferia a mim.
- Só diz-me que vem comigo. Por favor.
Balancei a cabeça afirmando antes de ver o mundo ao meu redor girar.

xxxxxx*xxxxxx*xxxxxx

O mundo parecia desabar sobre mim, o peso que se encontrava meu corpo parecia realmente físico.
Tentava abrir meus olhos mais todas as tentativas eram falhas.
Tudo o que conseguia distinguir era a voz de Bruce e a de um outro homem.
Ele parecia arrependido, mais não entendia uma só palavra que saia de sua boca.
Finalmente consigo abrir os olhos, a dor de cabeça era imensa, queria derrubar-me.
- Mandy! Graças a Deus. - Bruce me abraça forte, seus olhos pareciam tristes e vazios.
- O que houve? - Pergunto ainda zonza.
- Explicarei tudo apenas prometa-me que deixara eu lhe ajudar.
- As vezes você não faz sentido algum!
- Tudo vai se esclarecer.
- Pois estão comece!
- Certo.. An.. Sei que pode parecer sem noção, e pode achar que sou louco, mais este colar que lhe dei é um amuleto... E bem, eu... Eu lhe dei por um motivo especial.
- Sim... Meu aniversario!?
- Na verdade, este foi apenas uma desculpa para que pudesse lhe entregar.
- Como assim?
- Bem, meu povo acredita em guardiões alados.
- Explique melhor, sim?
- Está bem, meus descendentes pregavam que alguns seres humanos possuíam um potencial para tornarem-se protetores alados, ou como conhecemos hoje, Anjos, sabe-se que existem para cada anjo uma diferente função.
- E onde chegamos com isto?
- Bem, até meus sete anos, acreditava que isto fosse apenas uma lenda.
- E mudou ideia?
- Não só mudei como tornei-me um.
Não consegui conter o riso .
- Está a duvidar de mim?
- E a você a caçoar de minha inteligência! Onde já se viu Bruce! Anjo?
- Você também é uma agora.

Bufei e revirei os olhos, mas antes que de novo protestasse Bruce que já estava com o torso nu, faz surgir de não sei onde um par de belas asas brancas.
Abro os olhos não querendo acreditar.
- Que truque é esse?
- Não há truque.
- Seu tom era serio o que me deixou ocasionalmente assustada

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Mensagem por Mackenzie A. Irvine Qua maio 08, 2013 8:56 pm

Quero ver o resto
To aqui curiosa *-----*
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Mensagem por Convidado Qui maio 09, 2013 8:43 am

PASSADAAAAAAAAAAAAAAAAAAA, QUE SHOW, ANJOS, PROTETORES, ELA TBM E UMA ANJA AGORA?! SO PARA CONSTAR ESSE ANJOS DE HOJE EM DIA SÃO MUITOS SAFADINHOS.

E AGORA?! ELA TBN VAI TER UNA ASA?!

Eu achei perfeito, tipo, não e.como fallen, que a menina morrer por ele.ser um anjo.
E como se ele fosse um vampiro, e passase sua liagem, adorei mesmo.

E eu quero continuação porque parce que ele vai levar algumas chapdas na cara, ela não ta acreditando kkkkkkkkkkkk, ai me divirto.

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Mensagem por Convidado Qui maio 09, 2013 4:13 pm

O Paradigma do Inacreditável

- Me dê uma chance, posso tentar explicar - Sua voz oscilava, já beirava o desespero, também, eu teimava em não escuta-lo.
Suspiro profundamente e deixo o por hora que a tensão seja nula.
- Está bem, se manifeste.
- Irá ouvir tudo o que tenho a dizer sem protestar?
Apenas assenti e gesticulei para que ele desse continuidade a ladainha.
- Está bem. Como já tentei lhe dizer, meus descendentes acreditavam nos tais guerreiros alados, acreditavam que alguns de sua linhagem possuíam um potencial para assumir outras formas.
- As Asas.
- Proferi num sussurro, de certa forma suas explicações eram interessantes ,sempre me interessei por assuntos de tal feitio, mas por mera curiosidade, jamais, em hipótese alguma cogitei que alguns deles fosse real, e minha mente continuava assim, mesmo que lhe abrisse espaço para explicações. Tudo o que eu queria era que em toda essa falta de coesão, Bruce resolvesse contar a verdade.
Havia me sentido mal aquele dia, logo de cara concluí que ele me dera algum tipo de droga, talvez com a ideia de que eu não me doasse a ele, mais foi diferente, eu fui com ele por livre vontade. Talvez por isso as desculpas, devia ter se sentido culpado por pensar que não confiasse nele. Agora mesmo não confiaria, ainda me vinha com essas histórias medíocres, por favor, até os antigos namorados de Ever conseguiam inventar desculpas esfarrapadas mais convincentes, e ele ainda tinha que me arrumar um par de asas, deve ter achado no quarto de Ever, ela era meio louca em relação a fantasias. Resolvi que entraria na " onda " dele e veria até onde ele seria capaz de ir.
- Isto! - Ele sorri parecendo satisfeito por meu repentino interesse. - Mas até certo ponto julgavam que tal história não passava de uma lenda para que as crianças aderissem a bravura de seus heróis. - Ele para por um segundo e me fita os olhos como se esperasse uma interrupção.
- Prossiga... - Indago em tom casual.
Ele assente e sorri.
- Certo dia, quatro irmãos beiravam os limites de sua comunidade, onde os dois mais velhos caçavam o que comer, e o mais novo brincava na plantação na qual a irmã fazia a colheita. O pequeno vagava de um lado a outro revirando a terra nos lugares onde o solo parecia ser mais fértil. Alguns minutos depois que começara a cavar um pequeno buraco, o garotinho encontra uma caixinha com alguns detalhe tribais entalhado, a recolhe e leva irmã que em seguida chama pelos mais velhos. Assim que conseguem abri-la, recebem de presente dos deuses quatro amuletos. Mal sabiam eles que estes continham grande poder, então cada um toma posse de um. O Primeiro carregava o pingente de Safira, representando o elemento água, este foi dado ao irmão mais velho. O Segundo tinha a asa entalhada numa pedra de diamante, foi entregue a Garota, que passou a representar o Ar, o terceiro era entalhado em uma delicada pedra de esmeralda, que representava a terra, e este foi escolhido pelo terceiro irmão, o menos de todos ficou com o cordão de rubi, que representava o fogo. Só descobriram o poder que possuíam estes cordões quando chegaram em casa e viram sua aldeia ser atacada por bárbaros, sentiram um chamado em seu coração e com bravura defenderam seu povo. Daí em diante, constatou-se que a lenda era real. Os pequenos cresceram e foram venerados por seu povo, mais não perdiam a bondade e a pureza que carregavam no coração, apenas um deles foi corrompido pelo poder, aquele que carregava no peito a força de um dragão que cuspia chamas, daí nasceram os demônios, os que descendiam da Rubi.
- Acabou de dizer que só existiam quatro cordões, como haviam descendentes? E outra, se só os descendentes de seu povo traziam no sangue o potencial pra um alado, eu to totalmente fora dessa.
- Sorri sentindo-me vitoriosa por derrubar suas explicações.
- Ai é que tá, os descendentes a que me refiro, são aqueles que vieram antes de todos nós, ou seja, querendo ou não todos nós somos descendentes de um mesmo povo. E quanto a existir apenas quatro cordões, aqueles que os possuíam podiam duplicar seu amuleto caso encontrassem um outro com potencial. E eu te achei, e você ta dentro. - Ele ri me contrariando e bagunça meus cabelos.
Bufo e reviro os olhos.
- Grande coisa, sabemos que isso não passa de coisa da tua cabeça, desculpa esfarrapada pra não contar que deu um jeito de me drogar pra passar a noite comigo. - Profiro ríspida e o fito de modo sério.
- Está a me dizer que não fez de vontade própria? Porque, sinceramente, não te droguei. E eu quero que um raio me parta se o que lhe disse agora for mentira. - Sua expressão era matura, parecia mesmo falar sério.
Lá estava eu outra vez a quase protestar de novo, quando sinto que minha coluna tendia a estouras, cinto um peso nas costas e de repente já parecia mais leve e livre do que todas as outras vezes, era a mesma sensação de prender os olhos aos de Bruce, o céu parecia me pertencer. Resolvo olhar de soslaio para minha costas e vejo o mais novo anjo surgir em mim.

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Mensagem por Convidado Qui maio 09, 2013 4:16 pm

Passada, vamos ver se eu compreendi, eles eram meio que humanos, ai existem 4 cordões, e quando um dos 4 encontram alguem com potencial eles podem duplicar?


QUE VIAJEM!!

Adorei,

Agora a Meg é muito muito sética!! coitado do bruce! :/

PROSSIGA!!




POOOOOOOOOOOOOOOOOOOR FAVOOOOOOOOOOOOOOOOOOR

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Mensagem por Convidado Qui maio 09, 2013 5:52 pm

estou adorando a fic e achei muito legal esses amuletos e essa coisa de guardiões bem criativo e legal!!!

poste mais capítulos que eu quero acompanhar *-*

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Mensagem por Convidado Dom maio 12, 2013 9:35 am

Mal do Sangue

O mais simples dos movimentos fazia-me arfar de dor, esse processo de mudança era massacrante de mais. Aninho-me ao travesseiro e fecho os olhos torcendo para que acabasse logo. Guardava ódio de Bruce, porque motivos ele me transformaria numa destas? Eu não havia pedido por isto, não queria isto.
Meu corpo dolorido pedia por descanso, e foi o que dei a ele quando deixei que meus olhos novamente desabassem e cai em sono profundo.

xxxxxx*xxxxxx*xxxxxx

Não sabia quanto tempo havia dormido, só dei-me conta da gravidade da coisa quando acordei e procurei por meu celular. 26 chamadas perdidas, um dia inteiro dormindo.
- Bruce! Por que não me acordou? - Levantei furiosa e procure por ele que preparava um banquete na sala de jantar.
- Não acordaria se eu tentasse, apenas poupei fôlego. - disse naquele tom irônico que fazia-me perder a paciência.
Revirei os olhos e voltei a sala pegando meus pertences.
- O que pensa que vai fazer? - Escuto-o preferindo não voltar a olhar para ele que agora estava atrás de mim.
- Ir para casa
- Porque ?
- Apenas cansei de dar asas a você.
- Ele não contem a risada ao perceber minha escolha de palavras. - Não foi por querer.
- Acho que você não gostou do fato de ter lhe dado asas.
- Pois tenha certeza, com quanto tempo me livro disto de vez?
- Não há como, e eu tenho que lhe ajudar com isto.
- Me viro sozinha.
- Revirei os olhos e caminhei a porta sem olhar para ele.
Havia um taxi passando no momento, então não demorei para sair dali.

xxxxxx*xxxxxx*xxxxxx

- Meu deus Mandy, quer nos matar de preocupação?! - Louise profere me abraçando assim que piso os pés na casa, ela em suma era a que fazia o papel de mãe.
Ever me fita com os olhos espreitados e revira os olhos.
- Devia ter nos avisado que iria sair com ele - Sua voz era calma, mais sugestiva.
- Não foi escolha minha, mais garanto que preferia ter ficado.
- Primeira briga do casal? - Desta vez a voz de Ka se destacou mais logo depois escutei um " ai ", provavelmente ela havia levado umas cotoveladas .
Apenas ri e revirei os olhos como Ever fizera a momentos antes.
- Vou me deitar. - Disse-lhes antes de subir as escadas.

xxxxxx*xxxxxx*xxxxxx

Sentei-me na cama e fiquei a repassar as cenas acontecidas com Bruce. Era estranho de mais, porém não podia mais duvidar, se passaram diante de meus olhos, e ele me mostrou suas asas, ainda pior, eu tive as minhas asas.
Olhei minha costas, por que não estavam mais ali?
Tirei minha blusa e fiquei de costas para o espelho analisando minha pele, parecia intacta, exceto pelas marcas feitas pelas alças do sutiã.
Arqueio a sobrancelha já não compreendendo nada e olho para frente. Quando voltam a surgir as asas e eu bufo.
Bem elas já estavam ali, agora teria de aprender a usa-las, se é que funcionavam, bati-as e consegui me erguer por segundos do chão. Aumentei a força com que as movimentava e também a velocidade, o que me fez acertar o teto.
- Ai! - Reclamei comigo mesma.
- Essa deve ter doído.
Olho pra trás e dou de cara com Bruce.
- Pensei ter deixado claro que não quero ver você nem pintado de ouro.
- Eu preciso te mostrar algo.
- Mais? Eu não sei se aguento.
- Eu preciso, preciso mesmo de sua ajuda.

Meu consciente gritava Não vá, não vá. Mais uma droga de pena me fez ir.

xxxxxx*xxxxxx*xxxxxx

Tudo o que me faltava era dar uma de espiã. Estávamos atrás de uma arvore.
- Que diabos a gente veio fazer aqui? - Protesto a ele não entendendo mais nada. - Shhhhh! - Manda que eu faça silencio e aponta duas peças distante a uns 50 metros de distancia.
Um parecia erguer-se centímetros do chão, o outro não entendia o porque mais parecia-me com postura assustada, como se tentasse fugir. Vejo a figura alada tomar o outro ser pelo pescoço e criar uma esfera de fogo.
Olho para Bruce e gesticulo para que ele faça algo. Ele assente e como num piscar de olhos lá estavam suas asas.
- Fique aqui. - Ele sussurra e eu concordo.
Bruce se aproxima da cena e imobiliza o homem que atacava, o outro tenta fugir, mais antes que possa, o Alado lança Bruce contra as arvores e grita para que o outro pare. Desta vez era Bruce a ser erguido pelo pescoço. Aquilo me doía o coração.
- Pare! - Grito e agarro a criatura pelas costas em meio ao desespero e a arranco de cima do garoto. Minha força parecia aumentada, mesmo assim não possuía reflexos bons e sinto-me presa na arvore. Olho para o homem que corria e depois so garoto lançado ao chão, estava apagado.
- Me solte! - Grito com a voz falha mas é em vão. Ele desliza uma das garras por meu rosto e sinto um leve ardor e o umedecer da pele, havia sangue brotando dali.
Agora que havia reparado sua aparência era horrenda, sua pele parecia um casco e seus olhos tinham o mesmo vermelho do sangue que escorria de meu rosto.
Ele encosta os lábios em meu rosto e sinto que prova de meu sangue.
Mexia-me tentando me soltar, mas não conseguia, ele era forte de mais, e agora parecia ainda mais poderoso.
Seus olhos se prendem aos meus, e confesso que havia pavor de minha parte. Seus dedos acariciam meus lábios por hora antes de beijar-me brevemente. Meu estômago repugna aquilo.
- Não faça isto outra vez! - Desta vez é Bruce quem grita ainda tentando levantar-se.
Ele puxa aquele monstro de perto de mim e invoca algum tipo de magia que não pude compreender.
- Você será minha! - A voz sibila antes de sair dali.
Seus olhos me amedrontaram, o que ele queria dizer com aquilo? Eu não pertenceria a ele em hipótese alguma.
- Está bem? - Bruce me abraça antes que eu pudesse dizer algo.
Afirmo com a cabeça e o observo tirar a camiseta para limpar o ferimento em meu rosto. Mordo meus lábios e reclamo com a dor que sinto.
- Os outros já chegam para ajudar-me. - Ele profere baixo.
- Outros?
- Sim, somos uma equipe.
- ele olha para o céu e eu faço o mesmo, é quando observo uns outros três ou quatro pousarem diante de nós.

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Mensagem por Convidado Dom maio 12, 2013 9:50 am

NOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOSSAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!


TO PASSADA! TIPO COITADA A DOR, PORÉM ASSIM, ISSO É PARA ELES FICAREM JUNTOS E TA'S. ELA DEVIA SER MAIS DOCINHA --'

KKKKKKKKKKKKKKKK

AI CONTINUA QUERO VER OS OUTROS CHEGAREM QUE PERFEITOOOO.

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Mensagem por Convidado Dom maio 12, 2013 10:01 am

NOOSSAAAAA VEI'
muito massa, eu quero ver a continuação, curiosa sobre os outros alados O.o

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