Sala da Diretoria - Chenobyl Times

Fui até minha sala, havia muito o que escrever em pouco tempo, muito o que analisar e ver.
Sentei-me ali.
Algumas horas depois sair.

ENCERRADO

Bati na porta por hora, e nada da tal diretora atender-me .
Mulheres e poder, com certeza algo que não caia bem, mais sinceramente, era algo completamente exitante. Imagine só uma mulher no comando?
Arqueei a sobrancelha e ri, tomando partido deu mesmo adentrar aquele lugar.
- Senhorita Wood?

- Aqui esta toda a papelada. - Coloquei as pastas sobre a mesa e empurrei-as até ela.
Logo após sentei-me na cadeira. Visualizei de relance sua barriga, a Senhorita autoridade grávida?

Notei que sua respiração alterava-se num compasso, e o arfar intervalado era proveniente da gravidez.
Mais parecia-me cedo de mais, mal podia notar-se a barriga, só uma coisa explicaria isto, Cara e o provável pai da criança nada tinham de humano.
Claro seu cheiro, tão agridoce como o paraíso, tão sexy e petulante como o pecado. Sim, uma caída.
Podia imaginar suas belas asas. Um imenso par de plumas brancas, talvez um tanto obscuras devido a tamanha frieza do cruel mundo ao qual ela agora pertencia .
O suor umedecera seu rosto de modo a deixar sua pele brilhando. Seu coração era audível, os batuques e sincronizados e desenfreados podiam ser escutados aos meus ouvidos .
Pensei em levantar e acudi-la, mais o que pensaria a moça ?
A barriga estica-se, move, uma vida, sim era certo, ali jazia a mais bela forma do amor, um filho, uma criança .
Levei os olhos aos dela. Pareciam espantados, deleitados num mar de desespero, pressa, medo. E aquele azul, parecia tão puro, e de uma só vez amargo, tal como todo o erro do mundo .
- Está bem ?
Não podia segurar-me ali a ve-la ficar pálida. Segui até seu lado e toquei seu braço.
- Já está em tempo ? A gravidez.

Engulo a sexo escutando suas falas. Bem o que ele queria que eu proferisse? Na verdade eu não sabia o que estava a ocorrer, isto era minha primeira vez, minha primeira viagem, nunca havia ficado gravida nem ao menos vendo alguem ter um filho.

Mordo os labios e o fito, ele parecia preocupado. Dos seus olhos podia sentir a amabilidade surgir, e ainda mais, seu cheiro, era um cheiro adocicado, dês do momento que ele chegou pude sentir o cheiro de vinhedo... ele não era apenas um semi deus, era um filho de Dionisio. E sim, ainda em meio a dores conseguia ter pensamento loucos, absurdamente detalhado.

Levei a mão esquerda a testa, ela estava suada, de um modo frio... eu estava mais que desesperada. Engulo a seco e coloco a mesma mão sobre a barriga.

- Não posso dizer-lhe que sim ou não. Eu apenas não sei, eu nunca fiquei gravida de um deus, nem muito menos gravida já tive.

Proferir de um modo praguejado e medroso.

Um deus? Seria mesmo isto que ela proferia ?
Não pude deixar de arquear a sobrancelha em sinal de pavor, ou talvez surpresa .
Mais isto não devia ser algo que me arrebata-se, Cara tinha as feições divinas, como se a própria deusa da beleza estivesse encarregada de desenhar os seus traços, suas características ultrapassavam barreiras mágicas, a não ser pelo encanto enfático que esta mesma possuía sobre mim.
Fitei bem sua boca, um pouco fora de tom, imaginava ela em meio ao sangue fervendo, na dança de dois corpos, como podia sentir-me assim? Mal a fitara e o meu coração esta donzela já possuía a.
O Prazer naquele ser não era apenas algo que sentia-se fisicamente, tinha a certeza de que qualquer contato físico, ou até mesmo espiritual poderia favorecer a aquele que assim fizesse.
Desta vez meus olhos insistem nos dela, e o pavor ainda era presente ali, ou melhor, estava ainda mais vísivel. Ela como donzela deveria possuir seu herói, e se o deus capaz de engravida-la havia a deixado a míngua, eu mesmo faria isto, por que eu, Wade Sloan, era incapaz de deixa-la ali a merce da vida. Aqueles olhos hipnotizantes, o azul magnetizante do seu fitar mesmo que apavorado. Poderia mergulhar ali sem tempo previsto de voltar ao mundo real, mais ela precisava de alguém, precisava de mim, e ali eu estava.
Debatia-se contra a cadeira, as contrações eram mais frequentes. Eu ainda mais que ela não fazia ideia do que fazer, e não estava apto para realizar um parto.
- Devo levar-te daqui?
Pergunto torcendo para que voz não me falta-se, aquela mulher havia roubado todos meus sentidos, sem pedir licença, apenas metendo-se ali, não em meio minha vida, mais ao meu coração, e tomando-o para ela.

Ele realmente pareceu abrir quase a boca quando falei um deus. Sim a criança seria como ele e ainda mais, teria meu sangue, uma sangue divinal e quente, sedento e maldosos... e ainda mais um ser do próprio Zeus.

Eu não tinha coragem de proferir qual deus teria me tocado e feito o filho, apenas neste momento estava importando-me com as dores.

- Um hospital seria o ideal.

Falei me segurando na mesa para levantar-me, mais a dor era tamanha que soltei um gemido dolorido. Por Itilia, filha da praguejosa Hera, que me desse uma boa hora.

Meus olhos se fecham e enchem-se de lágrimas. Calma meu filho.
Eu clamava a criança, mas parece que ela não ligava, so queria vir ao mundo e parecia que estava atrasada. Muito atrasada.

-Rápid.. ajuda-me...

Proferir, meu deuses, alguem o havia enviado, o jornal já estava fechado, se ele lá não estivesse o que eu poderia fazer?

Ela clamava por auxilio, e lá estava eu, para acolhe-la e dar a ela o que necessitasse .
Seus pés já não a sustentavam, e com muita dificuldade ela proferia balbucios a mim.
Tomei-a em meu braços sem muita dificuldade, conclui que seu pouco peso devia-se a uma adaptação para o voo. Aninhei-a de foram confortavel para que as dores cessassem ou ao menos diminuissem e levei-a ao carro para seguirmos ao hospital.

ENCERRADO

Não sentir mais nada, acho que apaguei em seus braços.

ENCERRADO