Não acredito que vou fazer isso?!
O dia amanhece e acordo com a luz do sol em meu rosto, a primeira coisa ou melhor a primeira pessoa que pensei foi no rapaz misterioso que havia dormido ao meu lado, procuro ele mas já havia levantado da cama e saído do quarto, para onde ele teria ido?
Saio do quarto um pouco suja pois não havia trocado de roupa no dia interior, andava rapidamente a procura dele até que encontro o meu médico na sala de espera conversando com algumas pessoas.
- Viu ele? – Pergunto com a voz um pouco alterada, estava preocupada.
- Ele quem? – Dr. Kurt me responde um pouco distraído.
- Aquele garoto que eu trouxe ontem. – Respondo já ficando um pouco nervosa.
- Bem hoje de manhã vi ele na recepção, ele já esta de alta... deve ter ido embora. – Diz Kurt dando mais de sua atenção para mim.- Alias ele é bem calado. – Diz ele colocando as mãos no bolso.
- Entendo, sabe para onde ele foi? – Eu queria vê-lo novamente, nem que fosse pela ultima vez.
O Doutor retira um papel do bolso e me entrega, nesse papel havia um endereço e um nome, então ele se chamava Gabriel.
Vou até a recepção e pago pelos serviços prestados no hospital, parecia que ele não havia descoberto que aqui era um hospital particular ou foi embora para não ter que pagar a conta, isso era estranho.
Saio de lá andando lentamente em direção a minha casa, não queria que minhas amigas me vissem suja do jeito que eu estava e muito menos o Colin, afinal eu ainda tinha meu posto como rainha do baile em jogo.
Para minha sorte chego em casa sem ser percebida, graças a um caminho alternativo que eu usava quando não queria ser vista, entro em casa e logo sou abraçada por minha mãe quase aos prantos.
- Louise, até que fim esta em casa. – Diz ela me abraçando tão forte que quase fico sem ar.
- Calma mãe eu não morri esta vendo. – Digo tentando me soltar dela mas era em vão.
- Onde estava? Porque esta suja? – Começa a rodada de perguntas, eu odiava quando ela fazia isso, minha vida era minha e não devia explicações a ela.
- Estive em uma festa de uma amiga e estou suja porque estávamos fazendo brincadeiras ao ar livre, não te liguei porque me celular ficou sem bateria. – Digo finalmente me soltando dela e subindo para o meu quarto, ela já sabia que eu não gostava muito de contato físico e por isso não insistiu com seu sentimentalismo.
Chegando no meu quarto entro em meu banheiro tomando um banho rápido e vestindo uma roupa limpa, pego o papel que o doutor havia me entregado e desço novamente as escadas apressada.
- Vai sair novamente? – Pergunta minha mãe, aff porque ela não coloca logo um GPS em mim?!
- Vou resolver uns assuntos sobre o baile da escola. – Foi a melhor desculpa que eu poderia arrumar, ela sabia que eu era obcecada por aquele baile e nem uma multidão me deixaria em casa quando o assunto era o baile da escola.
Vou até meu carro o ligando, respiro fundo e pego o papel do meu bolso e coloco o endereço no GPS, eu não sabia se ele iria gostar de me ver novamente, mas eu sentia que precisava o ver pelo menos uma ultima vez na vida.
O caminho era longo, parecia que eu nunca iria chegar, a cada minuto eu sentia que iria entrando no subúrbio, seriamente eu nunca me imaginei passando por aquele lugar e esperava que ele não morasse por ali.
Desde que então chego em uma rua, aquilo realmente me impressionou eu estava no subúrbio e não imaginava que um rapaz que estudava na melhor faculdade de New York morava naquele local, ou meu GPS estava completamente maluco ou ele era bolsista... eu sempre disse que nunca sairia com um bolsista.
Desço do carro e logo os olhares das pessoas da rua foram para mim, lógico que nunca haviam visto uma pessoa rica como eu andando por esses lugares, eu me sentia nervosa, só faltava eu ser assaltada.
Vou até um pequeno apartamento de aparência desgastada, era ali que ele morava, toco a companhia, bem já que eu tinha chegado aqui não voltaria mais para trás.
- Posso Ajudar? – Diz o porteiro abrindo a porta e me olhando de cima abaixo com uma cara “o que uma pessoa dessa faz aqui?”
- Estou a procura de um Gabriel, ele mora por aqui? – Digo o encarando.
- Deve estar falando do caladinho, ele mora do 5° andar.... por acaso ele te roubou? – Diz o porteiro soltando uma gargalhada irônica.
- Não... eu o conheci esses dias. – Digo ficando um pouco sem jeito, não sabia o que dizer ao certo.
- Então ele esta dando o golpe na riquinha, pode entrar... espero que seu carro ainda esteja aqui quando sair. – Diz ele ainda rindo, parecia que eles gostavam de cassoar de quem tem dinheiro.
Entro séria, já estava perdendo a paciência com aquele porteiro, odiaria ter que ficar voltando aqui só para ouvir isso então eu só iria ver como ele esta e depois ir embora e nunca mais vê-lo novamente, não podia me misturar com essa gente nunca.
Aquele prédio era tão pobre que todos os elevadores estavam quebrados, eu não acredito que tinha gente morando naquele lugar, era realmente horrível, não vejo outra alternativa do que subir as escadas e assim fiz.
Completamente cansada e sem fôlego chego ao meu destino, o 5° andar, ele morava no apartamento 403, vou andando lentamente sem fazer barulho não queria que aparecesse mais gente como o porteiro para me encher a paciência.
Bato na porta e espero que alguém me atenda, só me faltava eu ter perdido meu tempo vindo nesse lugar e quando chego não ter ninguém, acho que eu deveria mesmo era não ter o levado para aquele hospital e ainda ter pagado a conta, eu devia ter deixado o hospital processa-lo.
Sáb Dez 26, 2015 8:30 pm por Mackenzie A. Irvine
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