▬ Capitulo 5 ▬
Ja haviam se passado alguns meses, os dias pareciam estar correndo, cada vez mais rapido e no tempo certo tudo que eu sabia que iria acontecer estava começando a se concretizar, John não vinha ou não ligava mais com tanta frequência, minha mãe falava que relacionamentos desse tipo eram mesmo complicados e que nem tudo resistia ao tempo e distância - E não era ela que estava toda empolgada com o genro perfeição? - eu não entendia muito bem como as coisas estavam funcionando, mas de certo modo tentei continuar agindo com naturalidade e esperando que pelo menos algum dia ele resolvesse dar um explicação e chegarmos a conclusão que não dava mais certo, eu sentia isso.
....
- Acho que ja deu o que tinha de dar - Disse enquanto deixava que as palavras saissem com clareza de minha boca tentando agir de forma confiante, estava no telefone e provavelmente não podia ver o sentimento estranho que se passava por meus olhos, mas não cheguei a chorar, eu sempre fui se chorar no fim de relacionamentos, achava que o sentimento que existia em mim nunca iria passar, passava duas semanas eu não me lembrava mais por que passei aqueles momentos chorando, parecia nem fazer mais tanto sentido, John foi diferente, sei que namoramos sério, os apresentei aos meus pais, mas se existia sentimento estava mais para uma grande amizade no qual por um tempo achava gostar dele.
- Não, é que estou com a cabeça cheia e não vejo uma continuação John, acho que somos melhor como amigos mesmo...Eu entendo, bem, nos vemos por ai, tchauDesligo o telefone quando escuto a campainha tocar e vou abrir, de certa forma eu fui quase correndo, eu precisava de uma braço dele, mas quando abro a porta não era quem eu pensava, era a Isa, parecia normal como sempre com aquele seu jeito de que nada no mundo podia abalar ela, as vezes admirava essa sua força, mas as vezes a julgava muito fria por esse lado.
- Ei - Falou ela por fim depois de um breve silêncio, ela tinha um grande sorriso no rosto e me fitava de forma estranha como se as vezes me conhecesse bem melhor que eu mesma.
- Isa...entra - Digo por fim afastando alguns passos para que ela pudesse entrar e quando o fez fecho a porta começando a caminhar pela sala, eu não sabia como dizer aquilo a ela, na verdade como minha mãe ela parecia estar feliz por eu estar namorando o John, mas agora tinha acabado e devia pensar em coisas um tanto mais importantes em minha vida, como faculdade, trabalho e etc.
- Eu e o John...terminamos - Disse num sopro quando ela acompanhou meus passos e no mesmo instante parou assim que ouviu o que tinha falado e me fita sem entender.
- Por quê? - Pergunta enquanto se encosta na parede a minha frente mexendo as mãos, eu quase podia adivinhar o que se passava em sua mente, as mesmas coisas de sempre, os sermões de amores que vão e vem, de certa forma estava triste, mas não para chorar o resto da noite e me trancar no quarto, meu vazio parecia mais a falta de outra coisa mais importante na qual não havia reparado tanto.
- Não iria dar certo, dava pra sentir, melhor assim como estava, apenas amigos, entende? - Dei de ombros.
- Você que sabe - Disse ela secamente enquanto entrava na sala e se sentava no sofá e fitando com um sorriso -
Eu passei na faculdade que falei antes lembra? de Direito, só que não é aqui, na verdade é em outra cidade - Ela estava animada e comecei a tentar agir da mesma forma, alias ele estava feliz.
- Nossa, Isa meus parabens - Dizia enquanto a abraçava e ouvia ela despejar varias e varias palavras de como se sentia feliz por sua vida esta indo perfeitamente bem e no fundo sentia como se ela não se importasse muito com o que estava sentindo, ultimamente ela não estava sendo a amiga que sempre foi, mas eu não podia julgar, acho que acabava agindo como ela e percebi o quanto aquilo podia machucar.
Continuamos uma conversa sobre tudo que estava acontecendo em sua vida, saimos para uma barzinho e encontramos alguns amigos, todos falavam sobre assuntos que envolviam, mas na verdade eu ao menos prestava atenção em quais eram os assuntos, meus pensamentos estavam longes demais para conseguir ouvir alguma coisa com clareza, eu remexia o gelo da bebida no copo enquanto retribuia aos assuntos um sorriso como se estivesse feliz por estar ali, mas na verdade aquele lugar naquele momento não era o meu, logo a noite passaria e eu voltaria para casa, era o unico lugar onde ainda conseguia ficar, só estava me sentindo deslocada.
Estava quase de madrugada quando pego meu celular e começo a revirar os sms que ainda não havia deletado, apaguei alguns e fitava por um pouco de tempo mais os sms de Wes que continuavam ali, eu ficava me perguntando as vezes como agia diferente, eu pensava nas vezes que dizia a ele sobre tudo que estava acontecendo a ele e nunca me importei de perguntar se faze-lo ouvir tudo aquilo o incomodava, ele estava ali sempre do meu lado, eu sentia aquele vazio de novo e era a falta que sentia dele, alguns meses se passaram e mesmo continuando a ser engraçado e me dando atenção, eu percebia por alguns instante que não era a mesma coisa e não o culpava, na verdade era eu que acabava sempre errando com as pessoas mais proximas, minha mãe uma vez chegou a me dizer que o meu amor machucava as pessoas, mas na verdade eu que não sabia demonstrar com uma forma certa o que eu sentia, então acabava que por machucar.
- Hey - Proferi para o outro lado da linha tentando soar de certa forma com uma voz confiante que nada havia acontecido, mas era diferente, não conseguia esconder como escondia pra Isa como me sentia, era como se sua voz pudesse atravessar uma barreira dentro de mim que mesmo por telefone via que nada estava bem
- Eu estou bem e você como está? ... Fico feliz por isso ... Wes, meu relacionamento com o John acabou - Fiquei em silêncio enquanto escutava tudo que ele tinha pra me dizer, ele sempre parecia otimista e que tudo sempre daria certo, mas algo em mim naquele instante começou a desmorronar e não pude segurar umas lágrimas que começaram a deslizar por meu rosto e ele havia percebido isso por o tom de minha voz que soava mais rouca, ele estava preocupado e eu queria poder abraça-lo naquele momento e agradecer por tudo que ele sempre fazia por mim e pedir desculpas por tudo que talvez estivesse chegado a machuca-lo algumas vezes, mesmo que ele falasse que não, que estava tudo bem.
Suas palavras ainda ecoavam na minha cabeça enquanto eu chorava com uma blusa no rosto tentando abafar as lágrimas que estavam rolando sem parar.
"Me diz o que posso fazer pra você ficar bem, eu faço qualquer coisa, é só me dizer" As palavras me tiravam um ar por um instante, abafo soluços no tecido que deixava no meu rosto, sentia culpa, mas tembém sentia algo mais forte que nem eu mesma sabia o que era, mas o queria por perto, muito.
Sáb Dez 26, 2015 8:30 pm por Mackenzie A. Irvine
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