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O Ar Que Tu Respiras

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O Ar Que Tu Respiras Empty O Ar Que Tu Respiras

Mensagem por Convidad Sex Fev 15, 2013 8:12 pm

O Ar Que Tu Respiras

Prólogo

Olhando aquela placa de mármore a minha
frente, as flores que outrora ali se encontravam, não passavam agora de
pedaços secos sem vida, senti-me uma lagrima umidecer meus olhos, era
provavel que talvez uma dor me inebriasse, mas era o destino, não
poderia fazer que fragmentos do tempo se reestruturassem e voltassem a
si, mas no fundo talvez, quiserá que aquilo pudesse ser real.
Me abaixei e toquei no marmore, gelido, in loving memory, obrigado
por tudo que você fez, vou sentir sua falta por muito tempo, eu não
consigo acreditar que se foi, mas ainda vive em mim, posso te sentir na
brisa, que me guias constantemente.
Naquele simples pedaço de papel
com aquelas frases deixei-lhe pousar uma lagrima, podia ter acabado, mas
em mim, ainda continuava constante, vivo...

****

- Para, você vai me matar de tanto sorrir -
o fitei com um sorriso e ainda a gargalhar, aqueles seus olhos me
deixavam tão livres, me via neles se uma maneira diferente, não sabia a
causa de tudo aquilo, mas no fundo tinha medo de descobrir, nada era
como antes, eu havia me libertado de tudo que me machucava, tudo que me
trazia dor, havia paz agora, liberdade, calmaria...
- Você é louca -
proferiu sorrindo e acariciando meus cabelos com seu rosto a poucos
centimetros dos meus, eu sabia a que loucura era se referia, mas pouco
me importava, não sei como, mas não estava a me importar, não quero me
importar, se aquele ar que eu respiro era praticamente meu refugio de
toda confusão da minha cabeça, eu viveria o resto da minha vida se fosse
preciso.


****

Pego o pequeno papel junto aos lirios
que havia levado e coloco num pequeno jarro que praticamente havia todas
as memorias boas gravadas nele, o ajeitei e me levantei dando uma
pequena olhada naquilo tudo, tentando acordar daquele pesadelo, que me
atormentava noites a fio, sem se preocupar com nada, como uma bela
demolição em massa, destroçando tudo que havia à frente, deixei aquela
ultima lagrima cair e fechos os olhos, sentindo a brisa me acolher, me
abraços juntando todas as lembraças, não queria deixar-las partir, elas
tambem não saiam de mim, em meio a tudo aquilo, apenas espero dormir na
esperança de ver aquele sorriso seguro em minha mente e acordar sem
sentir dor.

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O Ar Que Tu Respiras Empty Re: O Ar Que Tu Respiras

Mensagem por Convidad Sex Fev 15, 2013 8:12 pm

Capitulo Um

With crippled anger... And tears that still drip sore
Ao
fundo toda aquela dor contida em mim estava aliviando, ao ver a
primeira linha fina de sangue sair de minha pele, eu a fitava chorando,
mas a dor aos poucos cessava, estava indo por um caminho que não tinha
fim, acabaria comigo mesma por um tempo, o alivio existe e eu o encontro quando eu estou ferido
a canção me trazia discordia nas suas letras, cada acorde me trazia um
tipo de emoção, enfim, depois de algum tempo a dor me abandona deixando
na superficie da minha perna um sinal de interrogação nítida, afundo
minha cabeça junto com todo meu ser na banheira, sentindo a agua
penetrar em cada corte, trazendo ardor, me trazendo de volta de um
estado ternamente insano da minha mente, quando finalmente sinto
pancadas a porta, me levanto ainda com a agua quase num tom bem claro e
perto do vermelho e a esvazio.
Quando finalmente abro a porta minha
mãe vem com veracidade em suas palavras, cada palavras doia mais que um
corte de navalha, sentia lagrimas brotarem dentro de mim, mas as impedi,
deixando que um nó tapasse minha garganta.
- O que pensas que esta fazendo? Olha pra mim... - ela me fita e levanta com força a toalha deixando visivel a interrogação ainda fresca - Você é louca, por que faz isso?
Ela
perguntava com odio em sua voz, mas eu percebia que no fundo ela estava
preocupada, mas eu não conseguia parar com aquilo, ja tentara varias
vezes mais foi em vão.
- Você é uma idiota sabia? Espero
encontrar realmente um dia um filho que me dê realmente carinho, porque
foi isso que nunca senti na vida.

Peguei minhas roupas e sai
dali em prantos, eu não queria ouvir mais nada e era uma dessas que me
trazia dor, eu os amava, mas eu não era boa em lidar com sentimentos, eu
machucava tanto em silencio quanto em palavras, bati a porta ainda
ouvindo os sussurros da minha mão e sai sem rumo, colocando os fones de
ouvido e ouvindo o resto da canção triste do Plumb.
Eu posso
parecer louco ou dolorosamente timido e estas cicatrizes não seriam
escondidas assim, se você apenas me olhar apenas nos olhos... eu sinto
solidão e frio aqui, embora eu não queira morrer, mas o unico anestésico
que me faz sentir bem, mata por dentro

Sento-me naquele banco,
naquela pequena praça de frente a 5° avenida e fito o céu, calmo e cheio
de estrelas, minha perna ainda ardia, mas aquela interrogação era
apenas um de todos os por quê da minha vida, era naquela hora que
fitamos o ceu e desejamos sumir naquela imensidão, coloquei a cabeça
entre minhas mãos e deixo varias lagrimas acumuladas durante todo aquele
tempo transbordarem, minha vida era realmente um problema pra todos.
- Você está bem? -
sinto alguem falar e pousar a mão em meu ombro, de relance vejo um
rapaz, limpo as lagrimas do rosto com a manga do moleton e o fito, no
fundo, nos seus olhos sinto uma calmaria, um rosto tão familiar e tão
calmo a vida, balanço a cabeça devagar e o vejo se sentar ao meu lado,
não digo nada, apenas espero - você não me conhece, praticamente não me dira o que estar acontecendo, mas...
- Tudo bem -
profiro e fito o céu novamente, apesar de ele estar ali do meu lado,
sinto o frio gélido me invadir e aquele buraco negro que havia em mim me
engolir por dentro, queria que me deixasse uma vez na vida e senti
outra lagrima invadir eu rosto.
- Sabe, as vezes encarar o
problema parece adiantar, quando tinha 5 anos, por incrivel que pareça
ainda tinha medo de monstros debaixo da cama, então um dia mesmo
chorando peguei minhas cobertas e fui dormir debaixo dela, na manhã
seguinte constatei que era apenas ficção, historia para assustar as
crianças, gosto de acreditar que os problemas são como esses monstros que
se enfrentarmos, podemos vencer o medo que ha dentro de nós -

ele me observou por um tempo e depois fitou o céu, não sabia de nada
dele, mas no fundo senti como se por um breve instante, sentisse o que
eu estava passando, como se conhecesse um pouco de mim.
- Ja conseguiu enfrentar algum problema com essa sua filosofia? -
O fitei a espera de uma resposta, estava curiosa pela continuação
daquela sua simples historia, talvez no fundo de mim, queria poder ter
um pouco da sua coragem.
- Na verdade, ha monstros bem mais forte que nós, que ainda temos que tentar enfrentar todos os dias sem deixar fraquejar -
ele levanta seu pulso e me mostra uma cicatriz em seu pulso, o fito sem
saber o que dizer, talvez a mera sensação que sentisse em relação a
ele, ser isso, por alguma maneira se parecermos, me levanto dou um meio
sorriso à ele.
- Vou me lembrar - sussurro e saiu o
deixando ali, talvez fugir seja a melhor expressão, não sou boa em
lidar com sentimentos, estava fugindo de um completamente novo agora.

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O Ar Que Tu Respiras Empty Re: O Ar Que Tu Respiras

Mensagem por Convidad Sex Fev 15, 2013 8:13 pm

Capitulo dois

Depois
de caminhar sem rumo por um longo tempo depois que sai da praça, ainda
vinha pensando no que o garoto me falou e o que me fez sentir, agora
compreendia talvez a tal semelhança que tinhamos, tlavez ele se
cortasse, mas não havia rastros de dor em sua face, ele parecia tão
cheio de vida, entrei pelas portas dos fundos de casa que dava de frente
a porta do meu quarto, entrei e me tranquei, toda casa estava em
silêncio, isso significava que todos ja estavam dormindo, me joguei na
cama de brusos e afundei a cabeça no travesseiro, eu podia gritar, mas
não o fiz, depois de um tempo fitei o teto, tentando pensar o quanto um
sentimento novo me fez fugir, depois de tantas vezes que fiz pessoas
fugirem por causa de um sentimento, agora eu estava fugindo, na verdade,
sem saber muito bem de quê, o sorriso simples do rapaz me veio a mente,
depois a cicatris que havia no pulso, ele tentara se matar alguma vez?
Aquilo me deixou praticamente sobressaltada, por algum momento me vi na
banheira a me cortar novamente, aquilo era superficial pra mim, balancei
a cabeça tentando tirar aquele pensamento de mim e tentar dormir, mas
não conseguia, uma misturar de sentimentos emanava no meu coração e
mente, não conseguia realmente pensar no que seria, o vento entrava de
leve pelas persianas marfim da janela, o vento frio, passei a mão por
cima do tecido jeans da calça, sentindo apenas o ardor do corte em
atrito ao tecido, minha vida estava cheia de porques e não sabia a
verdade sobre nenhum, queria tentar saber pelo menos um no meio de tanta
bagunça, talvez o que ele disse é verdade, entrentar seus monstros
interiores, enfrentar a guerra dos meus medos dentro de mim, só que meus
monstros eram bem maiores e não sabia como enfrenta-los, tinha medo,
mais queria aprender e saber seu ponto fraco e de um por um derrota-los,
deitei de lado e tentei me concentrar na letra terna da musica Nobody's
home de Pink Floyd, o quanto o sujeito oculto da musica clamava por
liberdade, senti aos poucos a inconciencia tomar conta de mim aos
poucos, me acolher em suas asas ternas e livres, queria acordar e não
sentir dor, queria apenas ter um pouco de liberdade, nostalgia... Nem
tudo que desejas pode ser realmente seu, essa foi a frase que a vovó me
disse quando eu tinha 12 anos ao querer ser a princesa do castelo de
Monaco, ela falou com um sorriso, mas no fundo queria dizer a verdade
sem me magoar, só soube realmente decifrar essa frase sua quando ela
morreu me sentia fria por dentro, ela se foi me deixando sem chão, por
ser tão proxima a ela, foi ai onde eu cai pela primeira vez, ainda me
lembro como ontem, depois de uma aula de educação fisica, uma garota me
humilhar completamente por eu não ser tão bonita quanto ela, suas
palavras foram como mil alfinetes a invadirem meu peito, todos riam de
mim, foi ai que peguei uma lamina da minha bolsa e se cortei pela
primeira vez, não conseguia conversar com a mamãe sobre isso por que
sinceramente nunca havia feito, eu era insegura, ingenua, deixava que as
pessoas me pisassem, me tratassem com uma zé ninguem, o que fazia
depois disso? Ia pra um canto chorar enquanto continuavam a ser como
eram, a me tratar como achava que eu era, foi assim que vivi meus dias,
as pessoas que eu amava sempre ia embora deixando um oco dentro de mim,
não queria ser assim, mas eu não conseguia me mudar, por isso ate hoje
não me dou com sentimentos, na minha cabeça me veio a imagem do rapaz de
novo
- A monstros bem maiores - sua voz vem em
minha cabeça, ele não sabia quem eu era, mas tocou a parte mais funda de
mim, trazendo de si minha dor, como se ja soubesse cada palmo da minha
mão, não sabia bem mais, talvez o encontrasse, perguntasse seu nome e me
dissesse outra de suas filosofias, mas dentro do meu peito habiatava
outra coisa talvez, por um instante senti aquele buraco negros se
fechar, se dissolver um pouco e dar lugar a uma sensação dificil de
descrever, ai estava eu, frente a frente com algo novo, teria eu coração
pra encarar meu primeiro monstro? Que no final torcia que conseguisse
eliminar todos os outros, a brisa sobrou mais gélida e forte dessa vez e
senti ao longe o tilintar das gotas de chuvas na madeira velha da
janela, o cheiro da familiar da terra molhada, tudo me acolhia e me
levava para um lugar novo, um sentido novo, não sabia realmente o que
sentia, mas a cada minuto me via uma vontade de descobrir, esse será meu
primeiro monstro: um sentimento completamente novo e incerto.

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Mensagem por Convidad Sex Fev 15, 2013 8:13 pm

Capitulo três

Quando
acordo ainda carregada por todos os pensamentos de ontem e
principalmente daquela idiota da escola que sempre queria me deixar
inferior, senti aquela dor novamente, forte, no peito, parecia que toda
minha vida não girava mais ao meu redor, eu era a garota problema,
peguei minha lamina em baixo da pequena caixa marfim na cabeceira da
cama, dessa vez não fui ao banheiro, fitei meu braço por um tempo e
apontei a lamina a ele, não, P... Não era perfeita e ninguem nunca
atingiria tal ponto, E... Podia sentir a dor me fitar, eu não conseguia
parar, era covarde demais pra isso, R... Tentanva me acalmar, mas estava
envolta, entre lagrimas, queria que o mundo sumisse um pouco, F... Me
vem na cabeça tal curiosidade sobre o sentimento novo E... A cada
amanhecer, eu estava tendo uma nova chance, que talvez ja estivesse
desistido dela a anos C... A dor ia cessando aos poucos, mas não de uma
vez, lenta, como se ja não estivesse pressa para me deixar porque sabia
que iria regressar T... O nome que havia escrito no meu braço sangrava e
me sentia sangrar por dentro tambem, me questionava como minha vida
havia chegado a esse ponto, a dor por fim foi cessando me deixando entre
lagrimas, mas não pela dor do corte, dor alivia dor, era como enfrentar
um ponto o usando proprio, peguei um dos lenços umidecidos e passei no
braço sentindo o ardor do sangue, o alivio.

****

Quando
cheguei finalmente lá, as flores ainda estavam lá junto ao bilhete que
havia escrito, lembrando da noite que estampei o nome Perfect no braço,
com um vestido de tecido fino com alças mais curtas, levanto e braço e
vejo o nome quase a sumir, mais ainda visivel, me sento ali em frente
aquela placa de marmore.
- Ser forte está sendo dificil, mas eu estou tentando suportar a dor a cada dia, como você falou, ha monstros bem maiores...- sentia lagrimas sairem dos meus olhos - Porque
E.? Por que me mostrou o verdadeiro significado da vida e depois partiu
assim, sem dizer adeus? Eu nunca entenderei a vida de tal maneira, mas
apesar de tudo, obrigado por fazer-me descobrir quem eu realmente era,
que monstros não podem nos detroçar, mas por que se deixou vencer por
eles?
- eu estava praticamente a soluçar dessa vez, Eu o amava,
foi ele que me mostrou que talvez essa não fosse a solução pra tudo,
apesar da sua vida ser bem parecida com a minha, ele sempre arrumava um
jeito de estampar um sorriso naquele rosto, sem amargura, sem ser
fingido, eu invejava sua força, mas era ela tambem que me trazia a vida -Eu
te amo e sabes que permanecera em seu lugar de sempre, dentro de mim,
pois te sinto vivo, ainda sinto seu sorriso inocente, seu abraço...

- fiquei um bom tempo ali sentada, com os olhos fechados e sentindo as
lagrimas percorrerem meu rosto, a leve brisa a me acolher, por um breve
instante, sinto-lhe ali a acolher minhas lagrimas e uma calma me
invadir, ja se passará mais de um ano e ainda estava ali, o sentimento
novo e estranho no qual senti medo de enfrentar, estava ali ainda feito
morada em meu peito, forte e vivido, ele sempre foi o unico e talvez o
ultimo, pois de alguma forma tal sentimento não se instala em alguem
mais de uma vez, é como um laço eterno, que nem o tempo é capaz de
quebrar, é como uma onda avassaladora de emoções te invadir e você não
querer parar de sentir cada instante, um sentimento que te deixa vivo,
talvez essa seja minha visão sobre o amor, não sei se é certa ou errada,
mas é a maneira que sinto, porque antes, eu achava que era apenas um
sentimento que os escritores descreviam em seus livros para preender as
pessoas e as emocionar, mas não, depois que se senti, você realmente
entra num estado em si que é sobrenatural, desconhecido, mas que se quer
afundar cada dia mais, a brisa que me acolhia agora, senti a leve
impressão de seu cheiro Onde estiver, saiba que eu sempre estarei aqui...
limpo minhas lagrimas, me levanto, queria poder passar o tempo inteiro
ali com todas aquelas lembranças e sua presença que me enchiam de calma,
que me fazia voltar a luta, a viver, mas no fundo me culpo que não ter
estado lá, quando disse adeus.

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Mensagem por Convidad Sex Fev 15, 2013 8:14 pm

Capitulo Quatro

Depois
de tentar sair de todo aquele drama que rondava na minha cabeça no meu
quarto, fui andar um pouco, era cedo, enão quando sai ninguem nem notou,
andando por perto de casa, chego perto da pequena praça tipica do meu
bairro e avisto o garoto que havia deixado na noite anterior, ele estava
desenhando, sentado num banco a baixo de um carvalho antigo da praça,
ele parecia tão envolvido em seus pensamentos que fiquei ali a o
observar um pouco, sua cicatriz no pulso era visivel e não tinha
vergonha de expor, diferente das minhas que era escondidas por baixo do
tecido das minhas roupas surradas, me aproximei dele aos poucos não
qurendo intimidar.
- Ahn...desculpa por ontem eu ter saido daquela maneira - tentei me desculpar, na verdade tinha fugido, então espero que me desculpe. ele levantou os olhos do desenho, mas não parecia surpreso, um sorriso surgiu de seus labios.
- Tudo bem, acho que eu que... o interrompi no meio de sua frase.
- Não, eu que estava com problemas, não tens culpa.
o fitei, parecia tão natural, isso me assustava, olhei o desenho, era
um rosto, muito bonito, podia não ter nenhum significado pra ele, mas
trazia algo vivo, ele percebeu que estava a olhar e fiquei sem jeito.
- Gostou? -
ele olha pra mim e sem querer toco na sua cicatriz, meu coração
vacilou, de alguma forma o medo que me fazia fugir, era talvez um medo
de perca, de não sentir um alivio e calma como esse novamente, respirei
fundo e o fitei, levantando um pouco minha saia e mostrando o corte em
forma de interrogação, me sentia bem em compartilhar aquilo com ele,
mesmo sem saber seu nome, talvez me entendesse pois me fitou com um meio
sorriso.
- Esse é um de seus problemas? Talvez sejamos iguais de alguma forma - proferiu alisando a cicatriz do pulso -
essa cicatriz foi quando meus pais se separaram, a pressão de tudo foi
em mim, me senti transtornado e acabei a cometer isso, minha avó viu e
logo tomou o pedaço de vidro da minha mão, mas ainda foi forte o
bastante para que eu fosse pro hospital, minha mãe me fez ver um
psicologo, no começo foi duro pra mim, mas acabei por cair na real,
minha familia não ia se disfazer nem o sentimento por eles, pois
continuava o mesmo, mesmo não estando mais juntos -
levantei
meus olhos e fiquei meia triste com sua historia, eu nunca havia passado
por aquilo, mas entendia sua dor, era delirante, como a lamina quando
corta a pele, a minha era bem parecida, so que com um jeito diferente.
-
Me desculpa, a gente mal se conhece e você me fala assim da sua vida
tão abertamente, me sinto como se ja te conhecesse a tempo
- eu havia mostrado um pedaço da minha historia o que me fez no fundo senti-me ligada a ele de alguma forma.
- Não se desculpe, eu tambem me sinto da mesma forma -
ele deu um sorriso daqueles seguros que fes ficar timida, não era
normal então retribui outro, so que mais sem jeito, estar ali era
diferente, eu ja tinha ficado com caras, mas estar ali com ele era
diferente de todas as outras vezes, havia um timpo de conexão.
- É seu - me estendeu o desenho que estava desenhando a pouco, não havia percebido que ja havia terminado. - É só um rascunho, mas quero que fique com ele. -
Por um momento o fitei inocente, mas aceitei seu desenho e fiquei a
observa-lo como conseguia dar vida a tudo, até trazer um pouco dela até
mim, passei um bom tempo ali sem dizer nada, mas depois o fitei de
volta.
- Sou Hanny - proferi estendendo a mão.

****


Era diferente, eu podia me sentir viva, esuqecendo um pouco da dor, me
trazendo de volta a vida, olhava no espelho e não via aqueles traços
daquela garota timida, fechada em seus dramas e medos, havia traços de
esperança que parecia nunca ter existido naquele meu ser interior

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Mensagem por Convidad Sex Fev 15, 2013 8:14 pm

Capitulo Cinco

E é em algum lugar simples em que possamos viver
E alguma coisa em que só você pode dar...

****

Mais
outra manha, acordo calma, mas tentando absorver o restos dos planos de
todo o dia, pego meu velho violão e saiu, gotas de orvalho ainda caem
em meus cabelos, a brisa umida me trazia lembranças de invernos
passados, não nevava, mas o ceu estava carregado de nuvens, continuei
caminhando e passando por lugares conhecidos, rosto familiares, dei um
meio sorriso e segui ao meu destino.
Chegando ao cemitério, fitei o
lugar de sempre e me sentei ali, onde uma grande arvore de cerejeira
fazia balançar suas folhas como uma dança segreta, peguei meu violão o
apoiei no meu colo e comecei a dedilha-lo, onde quer que esteja, escute essa canção, fiz para você meu anjo. - sussurrei baixinho e comecei a tocar as notas certas e deixar que minha voz falasse por mim apartir de agora.

Sentada aqui a pensar em tudo que ocorreu, é você, o principal que vem a mim
Não sei como explicar, nem como aconteceu, só sei quevou te amar a cada instante...
Nada nunca poderá destruir o que construiu aqui
Sei que és meu anjo, minha luz, minha vida
E se algum dia não poderes ver, eu não te esqueci, o ceu está escuro agora
Lagrimas me caem dos olhos, mas onde estiver, sempre estará em mim
Meu principio, meio e fim
A sua falta pode abalar-me, se seu sorriso eu não poder enxergar
Mas aconteça o que for, seja na alegria ou na dor, vou lutar até o fim...
Nunca sairas de mim...


****
Percorro
a rua apressada, meu coração vacilava a cada minuto, um nó se acumulava
a minha garganta, mas meus olhos não paravam de transbordar,
ultrapassei a porta que estava entre aberta e o vi, sentado na cama a
fazer traços com uma lamina na parte superior da coxa, corri em sua
direção e o impedi de fazer mais um traço.
- Hanny me deixa por favor, eu ja te pedi, você vai encontrar pessoas bem melhores que eu, eu não sou o certo pra você -
ele proferi calmo, mas sentia seu interior gritar, não sabia por que
dizia aquilo, talvez soubesse, mas não ligaria, estava ali pra cuidar
dele, eu o amava, desde o primeiro instante.
- Eu não vou a
lugar nenhum e para com isso E., eu sei o que sinto, se você é ou não
certo, eu não estou nem ai, eu vou ficar aqui com você, queira você ou
não - o fiz me fitar ainda segurando firme a mão que se encontrava a lamina -
Eu te amo, suas manias, seus modos nunca vão me abalar, eu estou aqui
pra cuidar da gente, não vou nunca deixar que nada mate nosso amor.
Ele
continuou a me fitar por um breve tempo, lagrimas percorriam minha face
e deixou que da sua tambem caisse, eu pouco me importava com tudo ao
nosso redor, com a dor, pois enquanto nosso amor permanecesse vivo em
nós, nunca deixaria que nada acontecesse, ele fez força para conseguir
libertar a mão que eu impedia, mas a segurei tão forte que a ponta da
lamina quase atingiu meu pulso, a soltei de leve e o puxei para mim,
dando um beijo, deixando que nossos labios se envolvessem em um beijo
terno, misturado lagrimas e sentimentos, jamais deixaria que se
machucasse novamente, nem que isso custasse minha vida, ele soltou a
lamida devagar e colocou a mão entre meus cabelos acariciando minha
nuca, fazendo movimentos circulares com a ponta dos dedos nela, puxei
sua camisa vintage preferida o trazendo para mais perto e me envolvendo
ainda mais em seus braços, não quero perde-lo, não iria, ele diminuiu a
velocidade do beijo e afastou nossos labios o poucos centimetros e me
fitou.
- Por que faz isso, eu não sou o certo pra você -
ele repetiu aquilo mais uma vez, eu ja ouvi aquela frase muitas vezes,
mas estava entrando num ouvido e saindo no outro porque eu não iria
deixa-lo.
- Se és errado, quero viver minha vida toda nesse erro, mas nada me fará desistir de nós -
o beijei novamente, meus olhos ainda transbordavam ao sentir o quanto
aquelas palavras me feriam, mas no fundo sei que nosso amor sempre
estará vivo dentro dos dois.

****

As primeiras gotasda
chuva ja caiam entre asfolhas de cerejeira, mas eu continuava ali
imovel, lembrando o seu sorriso, seu jeito de ser, suas caretas bobas
que me faziam sorrir em meio as lagrimas, uma gota de chuva percorreu
meu rosto a fazendo quase se transformar em uma lagrima e eu finalmente
sentir seu conforto, não estava mais triste, senti sua presença ali, seu
corpo quase a me abraçar e dizer que nada morreu, nada morreu mesmo,
pois por mais que o tempo passe sempre virei aqui, para te contar meus
sonhos e dizer sempre o quanto o amo, o quanto ainda está vivo em mim,
seras pra sempre meu anjo.

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Mensagem por Convidad Sex Fev 15, 2013 8:15 pm

Capitulo Seis

- Ethan -
Proferiu ele com um sorriso, ele tinha um nome forte assim como sua
personalidade, fitei um pouco o desenho e me levantei sem saber o que
fazer agora - Quer dar uma volta? - perguntou ele se
levantando e ficando do meu lado, fiquei sem jeito ao sentir nossos
braços se tocarem porque junto veio uma corrente eletrica percorrer todo
meu corpo.
- Claro - foi o que somente falei e
começamos a andar, ali perto havia um pier onde pessoas admiravam o mar
sentados, comendo seus lanches, mas que agora estava vazio, me sentei
com os pés quase a tocar a agua e ele fez o mesmo, ficamos em silecio
praticamente todo o caminho, eu queria saber mais sobre ele, queria
poder saber de onde tirava tanta força de viver por que talvez eu
precisasse de um pouco para enfrentar pelo menos metade do meu dia.
- Gostaria de falar sobre essa sua cicatriz em forma de interrogação ou ela simplesmente ainda seja uma pergunta sem resposta? - ele se referia ao corte da noite anterior, ainda ardia um pouco, mas as vezes mal me lembrava dela.
- Na verdade é sobre muitas perguntas, por que a vida é dificil, por que um sentimento novo me assustou... - proferi procurando as palavras certas pra se dizer.
-
A vida tem sempre que por obstatulos em seu caminho para que aprenda a
ser forte, como teriamos coragem se não houvesse o medo, ou se como
existia um arco iris sem um belo dia de chuva antes? So quero que saiba
que vou estar aqui quando quiser me contar, talvez partilha algo assim
seja bom,mas sem agir por impulso, apenas quando se sentir confortavel a
falar do assunto.
- Ele parecia tão maduro, tão ele mesmo, como
se nenhum tipo de obstaculo fosse capaz de o derruba-lo ou tira-lo do
chão, conversamos sobre nos mesmos um bom tempo, ele respeitou minha
decisão, não tocou no assunto dos meus cortes, deixou que tudo fluisse
naturamente.
O sol ja estava a ponto de adormecer e dar lugar a lua,
desde de manha que ando por ia, o pier ja estava ficando vazio. Eu
queria poder ficar mais um pouco e fitar o começo do crepusculo, mas me
levante e o olhei.
- Posso te deixar em casa? -
perguntou um pouco timido, mas assenti, começamos a caminhar em direção
minha casa, passando pela praça onde nos conhecemos, até chegarmos
finalmente na porta, todos dois não sabiam mais o que dizer, estavamos
fitando a porta sem nada dizer, ficamos ali por um bom tempo até eu
quebrar todo o silencio.
- Obrigado por tudo, bem, essa é minha casa - sorri,
minha casa tinha uma faxada muito modesta assim como seu interior, não
eramos uma familia rica, mas tudo que conseguimos foi graças ao esforço e
trabalho de cada um.
- Bem, então esta entregue enfim, boa noite -
ele proferi me deu um beijo no rosto e senti uma revolução acontecer
dentro de mim, dei um sorriso e depois sussurrei uma despedida e entrei
me encorando na porta, meu coração vacilava, ainda sentia seu cheiro em
mim, se não fizesse isso eu me arrependeria pelo resto da minha vida,
então uma eu que desconhecia dentro de mim a abriu a porta, ele estava
prestes a atravessar a rua.
- Ethan - gritei, ele se virou pro meu lado e corri em sua direção, quando cheguei perto o abracei -me arrependerei pelo resto da vida se não fizer isso -
falei e o beijei, seus labios eram macios, seu gosto não tinha
comparação alguma com qualquer outro, senti aquelas famosas borboletas
fazerem um verdadeiro furduncio no meu estomago, meu coração bater de
uma forma diferente, mas quase natural, não saia o que estava
acontecendo, mas não queria que aquilo acabasse, ele colocou seus braços
em minha cintura me puxando para mais perto, senti-me sorrir como
resposta, mas continuei ali, em seus braços que por um momento senti
como se ali fosse realmente meu lugar, como se finalmente pertencesse a
algum.
****
- Sabe E., me lembrando de tudo, me faz sentir
como se realmente eu estivesse vivendo tudo de novo, como se não
estivesse partido, te sinto sempre vivo aqui apesar de qualquer coisa,
eu te amo meu anjo -
proferi olhando os passaros a cantar
naquela arvore de cerejeira, era rara, mas era muito bonita e dela saia
um cheiro familiar, um cheiro que me trazia calmaria... Ethan havia
partido numa bela noite de inverno, eu não estava lá pra ouvir seu
adeus, não queria que estivesse partido, nem menos se despedido,
lembro-me ainda olhar nos meus olhos a ultima vez que o vi, na noite
anterior ao acidente.
Calma meu anjo, eu nunca vou te deixar, seras sempre minha pequena
- aquela frase ecoava em minha mente varias e varias vezes, tentando
achar uma resposta para a sua partida, querendo seu regressar, mas era
impossivel, lagrimas invadiram meu rosto, meus cabelos voavam ao vento
forte roçando em meu rosto, nunca desistira do seu amor.
Sua pequena hoje e sempre - proferi como uma prece, talvez chegasse onde estava, eu continuava ali

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Mensagem por Convidad Sex Fev 15, 2013 8:15 pm

Capitulo Sete

Fito
o teto a procura a aparentemente de algo que me trouxesse refugio
novamente, o buraco aos pouco vem a se instalar no meu peito novamente,
não respirava o ar que respirava mais quando estava com ele, me
levantei, vesti meu moleton cinza preferido com meu velho jeans
detonado, olhei para a cabeceira da minha cama onde havia um caderno com
nossas fotos, nossos momento junto, passei a primeira pagina, o sorriso
do Ethan estava lá, livre estampado em seu rosto, eu estava do seu lado
com a cabeça encostada no seu peito, provavelmente sentindo seu coração
bater, eu parecia ser uma criança perto dele pela diferença de altura,
ao lado da foto estava escrito com minhas letras desajeitadas " O
sorriso que ai estampa seu, não sei realmente como, mas clareia meu dia,
o belo sol nos banha, queria que o fizesse mil vez o mesmo dia, ver o
mesmo por do sol com você, é fato, talvez eu não saiba como eu seria sem
você, mas não estou nem um pouco disposta a descobrir.
Esperaria a eternidade para te ver sorrir, por que é verdade, eu sou nada sem você"
um trecho da musica de Sum 41 completava o pensamento, me lembrava dquele instante e lagrimas desciam dos meus olhos.

****
Estava
um belo dia e me sentia aliviada por ser o segundo dia que não me
cortava, não sentia dor para armenizar, o nome perfect do meu braço ja
estava sarado e mal se via, vesti um vestido floral que a tempo não
vestia e me fitei no espelho, aquelas expressões que hoje tomavam conta
do meu rosto, eu deconhecia, pois nunca as havia visto, senti meu
celular tocar a musica calma e animada On Melancholy Hill, vou até ele e
fito o nome do Ethan piscar varias e varias vezes e levo ao ouvido.
- Bom dia pequena - proferi com a voz rouca que me fez corar, o som da sua voz fez meu coração vacilar por alguns minutos.
- Bom dia -
disse ainda sentindo a sensação boa que sua voz me trazia, como os
primeiros raios do sol que tocavam a pele e a primeira brisa fresca ao
abrir a janela, eu ja estava entregue a ele, aquele sentimento forte que
ocupara meu ser.
- Acho que ha uma surpresa na sua porta, não é seu aniversario, mas é de coração -
assim que terminou de falar fui de encontro a porta, quando a abri, lá
estava ele, com seu sorriso de sempre segurando um lirio, corei,
encostei a porta e me envolvi em seus braços, seu cheiro era como meu
segundo ar, não queria viver sem aquilo, ele levantou meu queixo com a
ponta dos dedos e me beijou ternamente, era dificil de descrever as
reações do meu corpo quando ele me beijava, então o beijei de volta
sentindo aquela sensação me invadir.
- Então, vamos? - perguntou ele a poucos centimetros dos meus labios, o fitei sem jeito e acho que revirei os olhos por que ele sorriu.
- Aonde -
perguntei sem saber, não haviamos combinado nada, mas fechei a porta e
sai com ele de mãos dadas, para onde quer que fosse, eu iria, se ele
estivesse ao meu lado.
- Para onde quisermos - ele proferiu sorrindo e mostrando seus dentes, era seu melhor sorriso.
Passamos
por varias pessoas conhecidas que acenaram para nós, havia alguns que
me diziam quase não me conhecer, por que eu estava diferente, era
verdade, eu não era a mesma garota de antes, eu estava melhor, mais
viva, chegamos finalmente na praça e ele se sentou na grama e puxando
junto a ele, encostei minha cabeça em seu peito e escutei o tilintar do
seu coração, ora calmo, ora acelerado, sorri e continuei ai, ele
acariciou meu cabelos e ficamos ali sem dizer nada por um bom tempo, até
um fotografo que trabalhava na praça vir e gravar aquele momento com
sua maquina fotografica, não liguei, Ethan se levantou e foi até ele,
falou alguma coisa no seu ouvido e depois de um tempo, ele lhe deu uma
foto, ele deu um sorriso e proferiu algo como um obrigado, voltou e se
sentou onde estava.
- Olha - ele me estendeu a
fotografia e eu a peguei e observei o casal que havia nela, feliz, a
garota realmente não parecia nada comigo, não com a garota antes dele
aparecer, ela estava segura, tinha um ar livre, amado...ele com aquele
seu sorriso que eu amava, eu passaria o resto da minha vida aqui, o
sentindo fitar meu cabelo - Eu te anjo - sussurrou baixinho, o fitei e pousei meus labios de leve no canto da sua boca.
- Eu tambem te amo - proferi sorrindo.

****
Ali
foi a primeira vez que ele disse que me amava, a sensação revigorante
da lembrança me acolhei, eu meus pensamentos eu queria que ouvisse e
acolhe minha lagrima junto ao meu amor.
- Pra sempre.

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Mensagem por Convidad Sex Fev 15, 2013 8:16 pm

Capitulo Oito

Prometi pra mim mesma, não iria perdê-lo nunca

****
Ali estava eu mais uma vez, no lugar de sempre, vendo as primeiras
folhas da cerejeira cairem, eu senti o vento soprar e entrar novamente
em minhas lembraças, fechando meus olhos, deixo-me afundar.

****
Marie
estava ao meu lado segurando minha mão tentando me acalmar, depois
daquela crise, ainda sentia a força das atrocidades ditas por meus pai
em minha mente, eu não queria voltar pra casa, eu queria que tudo
sumisse de vez, junto com a dor.
- Você é uma idota, você
nunca faz nada direito, você só pode ter sido trocada por que você não
pode ser minha filha, Deus, porque não me dar um filho para que eu sinta
ser amado por um, por que sinceramente, eu não sei -
ela
cuspia essas palavras juntos as batidas na porta, cada palavra era como
um soco, doia mais que a propria lamina que percorria minha perna agora,
deixando um fina linha de sabgue sair dela, mas parecia não ser o
suficiente, estava em prantos em meio a toda dor, eu não sabia o que
fazer, pensar, apontei a lamina para o pulso e fechei os olhos, mas não o
fiz, em minha mente me veio o sorriso terno de Ethan, deixei lagrimas
cairem e uma dor no peito me invadir, me deitei sem conseguir respirar
direito e digitei uma mensagem rapida Preciso de você, em alguns
minutos Marie surgi a porta me acolhendo nos seus braços, me puxa dali e
me levando ao hospital, eu estava praticamente como uma zumbi e ainda
sangrava, tanto por dentro quanto por fora, eu queria sumir, mas não
tinha coragem pra fazer aquilo.
- Calma Hanny, vai dar tudo certo -
ela diz limpando as lagrimas que pareciam não ter fim, fecho os olhos
sentindo o remedio finalmente fazer efeito em minhas veias, vejo Ethan
atravessar o saguão de entrada do hospital e vir em minha direção com os
olhos preocupados, me abraça fazendo com que seu cheiro me invada,
continuo a chorar, mas dessa vez eu soluço, ele afaga meus cabelos e faz
com que eu me acalme, estava sendo duro pra mim tudo aquilo, mas
senti-lo ali, me trazer toda sua calma.
- Ei vai dar tudo certo, eu to aqui, sempre vou estar -
ele se afasta e limpa minhas lagrimas que percorriam agora todo meu
rosto e ensopavam minha roupa, eu não conseguia, toda vida que pensava, a
dor vinha, regressava.
- Não esta sozinha, nós estamos aqui - proferi Marie ainda segurando minha mão

****
Eu
ficaria ali todo o tempo que fosse preciso, pra te mostrar o quanto me
ajudou a sair de cada situação e quanto te amo por isso, eu sempre
estarei aqui, eu sempre te amarei anjo.

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O Ar Que Tu Respiras Empty Re: O Ar Que Tu Respiras

Mensagem por Convidad Sex Fev 15, 2013 8:16 pm

Capitulo nove


Como a minha memória descansa

Mas nunca esquece o que eu perdi

Me acorde quando setembro acabar...

****

Volto-me a impressão de que tudo na vida as vezes não podia estar acontecendo, In Loving Memory,
Porque simplesmente tudo tem que ocorrer de tal forma reversa, eu não
compreendia nada, aquelas marcas que haviam no meu corpo, aquelas
feridas estavam prestes a se abrir, estava em pratos, sentada ali, não
queria que me visse nunca dessa forma, não novamente, eu prometi a você
que seria forte, que tudo ocorreria bem, mas não está bem, por que você
está me deixando, partindo assim, sem pelo menos olhar nos meus
olhos... A dor novamente se instalava ao meu peito e me sentia
sangrar, todas aquelas cicatrizes que estavam boas dentro de mim
finalmente se abriam novamente, meu mundo realmente estava desabando...por que não me deixou que eu fosse junto? - sussurrava
dentro de mim, eu te prometi isso, mas não estava sendo capaz de
cumprir, ja se havia passado muito tempo, mas seu amor ainda permanecia
em mim, um sentimento no qual tive medo de pertencer, ele me disserá
varias vezes, mas eu, ainda hoje, não daria ouvidos.

****

Era
uma manhã ensolada, os raios de sol entravam pela janela, senti um
atingir meu rosto e abrir os olhos devagar, ele estava ali, bem na minha
frente, como um anjo a dormir, eu estava com muito medo na noite
anterior, havia me cortado novamente, só que dessa vez, ainda mais
forte, ele me acolheu nos braços me impedindo assim como eu o impedira
daquela vez, ele me fitou, parecia sentir minha dor tanto quanto eu, mas
não queria que se sentisse assim, aquilo me distroçava por dentro me
trazendo ainda mais culpa.
- Pequena para, eu tô aqui - ele
me abraçava forte e eu me agarrava a ele de todos os sentidos, lagrimas
brotavam, parecendo vir direto da minha alma, ele afagava meus cabelos
deixando seu simples ar me preencher, ele se afasta e me beija, mas
diferente de tudo, ele queria me transmitir força, me mostrar que estava
ali, o puxei para mim, estavamos em seu quarto, havia fugido de casa e
iria passar a noite ali com ele, por que simplesmente só ele me
completava, me fazia sentir viva, me entendia, ele rasgou um de seus
lenções e amarrou em volta da minha coxa, fazendo o sangue estancar,
depois me abraçou novamente.
- Eu te amo, eu... não sei nem como falar isso, só sei que é bem mais forte que eu - proferi,
era verdade, nunca me dei muito bem com as palavras, com sentimentos e
aquele, era forte, desconhecido, o amei desde a primeira vez que disse
que nossos problemas são como monstros, o amará desde quando meu peito
resolveu se entregar a todo aquele sentimento, mesmo com medo de perca,
de que algum dia meus sentimentos o afastassem, ou até eu mesma o
afastasse.
Ele me deu aquele seu sorriso que firmava tudo em mim, que
me trazia a vida, afagou meu rosto dando um beijo em minha testa, havia
adormecido ali ao seu lado, não tivemos nada, apenas adormecemos um ao
lado do outro, por uma breve hora a noite acordei e fiquei o observando
dormir, seu respirar calma, até dormindo seu sorriso era perfeito, seu
coração palpitava calmo e acolhedor, aquela realmente foi uma das
melhores noites que tivemos.
- Melhor? - pergunta
com a voz rouca, me aproximo dele e deito minha cabeça em seu peito, eu
estava melhor, estava onde deveria estar, estava ao seu lado e não
imaginava realmente como seria minha vida sem ele, fiquei em silencio e
ele deu um beijo no alto da minha cabeça me envolvel em seus braços,
minha respiração calma, sua respiração, viveria a eternidade se possivel
apenas para senti-lo vivo, no fundo, eu estava melhor, parecia que ele
cicatrizava todas as feridas que haviam dentro de mim, fazia cessar a
dor, era como um refúgio.

I want you to know

With everything, I won't let this go

These words are my heart and soul

I'll hold on to this moment, you know

'Cause I'd bleed my heart out to show

That I won't let go...
Não
iria deixar morrer, aquele sentimento estaria sempre vivo e estampado
no fundo da minha alma, do meu ser, era isso, talvez a definição do
amor? era tão nova para saber se era realmente amor, mas o tempo diria
tudo e ele o fez, eu vivia a cada dia só pra ver aquele sorriso
estampado no seu rosto, respirar e juntos de mãos dadas tentar alcançar
nossos planos, Não iria morrer...

****

Peguei algumas folhas que a cerejeira tinha deixado cair e joguei sobre a placa de mamore, eu te amo, era
realmente amor, por que continuas em mim apesar de todo esse tempo,
fechei os olhos e o imaginei ali na minha frente, deixei que nossa
cançao fluisse de meus labios

I'll wait here forever just to

To see you smile

'Cause it's true

I am nothing without you...

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O Ar Que Tu Respiras Empty Re: O Ar Que Tu Respiras

Mensagem por Convidad Seg maio 06, 2013 8:36 am

Epilogo

Mas talvez, você não entenda
Essa coisa de fazer o mundo acreditar
Que meu amor, não sera passageiro, te amarei de janeiro a Janeiro
Até o mundo acabar

****

Abro os olhos vendo o sol mais uma vez invadir minha janela anunciando mais um amanhecer e me abraço ao travesseiro vendo lagrimas brotarem, na noite anterior a dor foi tão forte que minhas lagrimas pareciam não ter mais fim, mas em um momento senti uma paz que não sabia ao certo o que era, mas adormeci e tive os melhores sonhos que podia ter, que não sonhava a muito tempo.
Vejo o aparelho celular ao lado da cabeceira vibrar, o pego e fito, obsevando um numero desconhecido e o atendo no terceiro toque.

****
Chego finalmente na clinica, o telefonema era sobre os resultados dos exames que tinha feito, com certeza não seria nada, apenas a sindrome, então me dirigi com os resultados ainda lacrados para o consultorio do medico.
- Tudo bem? Sente-se - proferi o medico e o passei os exames, ele os abriu cuidadosamente e observou cada um atentamente e me mostrou um sorrio um tanto timido.
- Você sentiu algum outro tipo de sintoma ultimamente? - perguntou apoiando os papeis na sua mesa e me fitando.
- Não, so as mesmas coisas, acusou algo nos exames? - eu tentava olhar para os resultados, mas não conseguia ver nada.
- Você vai ser mãe, está gravida de 8 semanas - proferiu sorrindo.
Pude sentir lagrimas brotarem de meu rosto imediatamente, eu não podia acreditar no que esta ouvindo, não porque não queria, mas por que era nosso sonho

****

Pego os lirios na floricultura perto de minha casa e vou em direção a ele, entre lagrimas e sorrisos e me sento encostada na arvore.
- Ei anjo, você soube? Iremos ser pais - proferi soluçando e passando a mão por minha barriga delicadamente, eu mal podia acreditar que tinha um pedaço nosso ali, crescendo dentro de mim - Você ta revirando os olhos por me ver assim dessa forma, eu ja posso ate imaginar e eu não consigo parar de chorar, bem, aco que vou ter que arrumar um emprego - ri.
Retirei os lirios secos e coloquei os novos no jarro, me encostei na arvore e fitei o ceu, lembrando de nossos momentos, de seu meio sorriso, da sua face ao acorda ao seu lado naquela manha, a sua força, eu não o vi quando partiu, eu queria ter dito a ele que o amava, mas não deu, queria saber se tinha me perdoado por ter me cortado naquela noite, a dor era tamanha, mas a lamina não conseguia amenizar ela, então a joguei pela janela aos pratos,
- Me desculpa meu amor por eu ser tão fraca, mas num da, cade você, volta por favor - sussurrava sem resposta, me abracei a travesseiro forte deixando que as lagrimas o ensopassem.
Me volto pra placa novamente e é como se pudesse senti-lo segurar minha mão.
- Eu te amo meu amor, eu vou cuidar bem de nosso filho e me espera, logo estaremos juntos outra vez.

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O Ar Que Tu Respiras Empty Re: O Ar Que Tu Respiras

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