{r/c} Hall de entrada

Eu ainda olhava meu reflexo, sera que estava bom? Engulo a seco, normalmente eu não me procupava muito, tudo acabava por virar moda quando eu colocava, ser modelo não era lá muito fácil.

Suspiro mais uma vez olhando para a pequena rasteira que estava a usar, os meus pés estavam cansados de saltos, e bem, agora eu passava um bom tempo com crianças no colo, e então, eu precisava de um descanso para minha coluna.

Dou um leve pulinho quando escuto a batida da porta. Já? Que pontual, enguli a seco olhando o relógio. Vou até a porta, lentamente, abrindo a porta e deparando com seu olhar claro, preocupado, ele era realmente lindo. Os semi-deuses tinham disso.

- Olá!!

Dei um sorriso corando superficial.

Seu olhar encontrara o meu que aguardava na mais vasta solidão, talvez tão vasta quanto o céu e o mar daquele adocicado mirar que vinha dela . Era fugaz, deslumbrava-me estupendamente. Alguns segundos e eu não podia deixar de observa-la. Sua simplicidade conseguia deixa-la um tanto mais atraente, ela conseguia fazer desta qualidade algo interessante.
Meus olhos piscaram e meus ouvidos ficaram gratos ao escuta-la, possuía uma voz celestial, afinal , ela era mesmo um anjo . Atentamente percorreu com seu ver toda a silhueta rematada que ela possuía.
- É... Oi. - Foi tudo o que pude proferir, estava por de mais maravilhado com sua figura para poder bolar algo interessante para indagar.

Dei um sorriso calmo e um pouco tímido ao fita-lo me olhar e falar.

-Então?

Profiro mordendo o lábio inferior.

-Ah entre por favor!

Proferir dando outro sorriso, abrindo a porta mais para que ele pode-se entrar.

-Quer uma água, um wisky, ou alguma outra bebida?

Perguntei ainda corada eu não sabia se era certo mandar ele entrar ou deviámos apenas ir. Ou eu deveria fechar a porta na cara dele, afinal, eu era a chefe dele, e com certeza bem mais velha que ele.

Sua voz arrebatou-me uma outra vez, desconhecia a intensidade com a qual ela poderia encantar a mim e hipnotizar-me com tal melodia. Era como ter Serafins e Querubins a entoarem um recital de sinfonias bem estudadas, talvez elaborada pela própria Musa, deusa do canto. Quem sabe não fosse, ela era criação das divindades, e fora feita para ser magistral, notável , talvez cada um dos deuses tivesse sua parte na criação de Cara.
Sorri para ela, talvez um tanto indelicado, mais o que poderia eu fazer na presença daquela presença que infunde admiração até dos mais asnos.
Ela convidou-me para adentrar seu lar, e eu sem nem pensar duas vezes levei meu pé a frente ficando paralelo a ela.
A vontade de tocá-la era quase incontrolável, o inevitável aconteceria, mas enquanto eu pudesse evitar os tapas, seria melhor.

Ele pisa e eu me arrepio. Sim, eu me arrepio com medo, eu tinha medo de sentir o seu toque e não conseguir resistir mais nada ficar entregue a um sentimento. Pisco os olhos pesadamente dando um passo para trás lembrando que so Zeus havia me tocado e isso era estranho, talvez eu sofresse algum tipo de ira se me tocasse.

Dou um meio sorriso, esperando sua resposta, ele estava diferente sempre tinha dom de belas palavras mais agora naõ falava muito nem escolhia a bebia.

-Então?

Rir buscando até o local um wisky com gelo para mim.

Levanto o olhar brando a ela, pisco ambos os olhos e sorrio desta vez sem medo, eu devia tomar uma posição.
- Sou filho do Deus do vinho, mas hoje nem vinho nem àgua matam minha sede, meu desejo hoje equivale a uma outra coisa. - Proferi sem desviar o olhar.
Precisava, necessitava manter o foco.

Eu estava segurando o copo com a bebida e quando ele profere aquilo eu me sinto quente, e ruborizada ele não desviava seu olhar parecia descidido.

-Não creio, um filho do deus Baco, deve querer algo como bacanal?

Tentei suar ironica mais não sei se conseguir acabei por deixar a bebida escorrer mais para o lugar errado acabou indo em direção ao meu decote talvez, bem, talvez tentando apagar algum possivel fogo.

O movimento suave de seus lábios era ao mesmo tempo um tanto torturador. Observa-la de tal modo era pouco comparado ao desejo que jazia em mim. Engoli em seco ao ver a bebida "banha-la''
- Talvez esteja eu ente a maior perdição que uma prole de Dionísio pode topar.
Aproximei-me com a respiração pouco ofegante, o olhar alternava entre o decote, os olhos e os lábios.
Lábios os quais ele necessitava beijar, ainda agora que possuiam o sabor de seu mel destilado ao alcool.

Eu estava tonta, talvez de agonia por sentir agora meu corpo melado de alcool, mais eu não podia negar. Não não, ali havia tanta tesão que começa a sentir tudo pegar fogo. Meu olhar estava nele, fixo, sentindo ele me fitar da mesma forma desejosa. Dessa vez eu me aproximo dele. Minha respiração era ofegante, muito ofegante minha boca desejosa começa a roçar por seu queixo sentindo nossos corações batendo desrregulados, enquanto isso a mão segurava-o em seu ombro ainda estavamos um tanto distante , minha mente estava tão embaçada que mal compreendia o que saia de sua boca.

Era muito calor, muito sentimento, muito desejo, eu ardia como um pecado , um dos maiores pecados eu nunca havia queimado assim antes eu estava em brasa... queimando... meus lábios roçam proximos aos seus agora, ainda o fitando.

Sua aproximação deixava-me em êxtase, temia o que ocorreria dali pra frente, pois possuía um medo enorme de falhar com ela, medo este que jamais mulher alguma me fizera sentir, mas com ela era diferente, eu temia, e já não podia evitar, meus instintos eram embriagados pelo desejo, minha noção de sanidade enganada pela necessidade de seus lábios aos meus.
Ela me toca, e eu a sinto.
Parecia simples. mas o alvoroço que causava dentro de mim era inexplicável, sim, realmente filosofia, física, química, ou fosse lá a matéria que fosse não explicaria e não possuiria palavras suficientes para descrever aquele novo sentir.
Seus lábios roçam minha pele deixando-me aturdido, mas sem conseguir negar os seus e os meus desejos. Toco seu rosto com o polegar enquanto minha outra mão se unia a cintura de Cara, puxando-a delicadamente ao encontro de meu corpo, seus lábios desvendavam meus desejos mais íntimos, e eu já estava totalmente entregue quando deixei que de vez eles se unissem.

O mundo parecia não estar mais ali, não lembrava de nada, nada mesmo, de onde eu era, onde eu estava nem ao menos meu nome. So recordava daquele subito olhar sobre mim e a maneira como eu estava a me portar e sabe, eu não queria parar, não conseguiria parar.

Suas mãos se aproximam lentamente de minha cintura, e meu corpo sente e demonstra o arrepio seu tato me trazia alvoroço, era um fogo o fogo que queimava e ao mesmo tempo era gelado era uma mistura de sentimentos.

A sua repsiração chega até a mim, nossos corpos unidos aproximan-se ainda mais, mais e mais.. até que nossos lábios se encontrem fazendo com que a chuva caia e o calor fique mais brando e depois se intessifique como uma seca em um deserto escandante.

Abrasador, assim se definia o momento, e assim se esvaia o meu controle. Meus dedos entrelaçaram-se aos seus cabelos e acariciavam-nos a medida com que o beijo tornava-se mais quente, escaldante.
O calor era inegável, irreversível , talvez apenas o mar de seus olhos pudessem nos acalmar.
Afaguei-a enquanto a outra mão conhecia o percurso de seu corpo que o levaria ao ápice.

Os meus olhos começavam-se a se abrir, aos poucos ia recobrando a mente, mesmo com o calor vindo.. naõ não, eu tinha crianças andando por ali...

Começo a beija-lo e empurra-lo, puxa-lo para mim e depois afasta-lo, eu estava em um dilema, chego perto do seu ouvido e profiro..

-Eu não to entendo mais isso... mais eu quero..

Falo em meio a um sussuro, eu não queria que as crianças vissem isso, mais eu queria continuar, já era dificil dize de quem eles eram filhos .. ai meu Zeus.

Ela profere afirmando o desejo, e me afasta, puxa-me, renegava-me e aceitava-me, era confuso, e excitante.
Suspiro ofegando e estendo o olhar a ela. Os lábios desunidos por uma fração de centimetro, se esbarravam vez ou outra quase a dar inicio a um novo beijo.
- Há desejo em mim, há fogo, entendo seu medo, mas... deixará teu homem a esperar ?

Balanço a cabeça renegando ao que eu sentia e ao mesmo tempo renegando que eu ia renega-lo. Bem nem eu mesma estava me compreendendo. Levo a mão a cabeça e me afasto um pouco, eu não queria deixa-lo ir, mais eu não podia ficar a me agarrar com ele, eu não o conhecia e era capaz de eu sair como proxima edição. Como conquistar as mulheres de sucesso... com filhos e solteira.

Dou um longo suspiro ainda fitando seus olhos, presa por suas mãos.

-Meu homem? Não, não é meu homem, é uma criança ainda, não vê?

Engulo a seco ainda sentindo o calor dele chegar até a mim, minha boca roçava em seu pescoço eu não conseguia parar, mais eu precisava, há pouco estava reclamando e agora estava o beijando, me seguro de novo e o fito.

-Eu tenho filhos e não posso deixar.. bem.. que isso ocorra, ao menos aqui...

Ela tinha razão, era arriscado para ela, e eu compreendia, minha fama não era lá das melhores.
Respirei fundo e levei as mãos aos meus cabelos enquanto afastava-me com um passo à trás.
- Tens razão, perdoa-me.
Proferi enquanto desvencilhava o meu olhar a todos os lados, evitando que tornassem a topar com o dela.

- Wade...

As palavras saiam, mais eu não sabia o que falar, eu queria dizer que meu corpo estava em chamas que eu precisava de mais e mais beijos. Mais como eu poderia fazer isso?

Engulo a seco e começo me abanar, tudo estava extremamente quente.

-Quer vinho?

Perguntei pisando meia descompensada indo até a adega ali perto e voltando com um vinho tinto, um vinho delicioso e duas taças.

-As crianças estão dormindo e com a babá lá em cima, acho melhor conversamos aqui...

Mais seguro, pensei.

- Não nego vinho.
Sorri a ela e arqueei a sobrancelha concordando.
Tomei o vinho de sua mão e despejei-o em ambas as taças entregando em seguida uma a ela .

Rir, pelo menos estavamos tentando mostrar que nada havia ocorrido. Ele pega a taça e nos serve.

-Bem a alguns que negam tudo que seu pai o oferece, mais você parece adepto...

Falei dando os ombros e rindo, mais depois bebi um pouco da taça, e em minha cabeça me veio uma alucinação ao inves de beber, ou melhor eu me aproximava, bebia e jogava dele, para começar a chupa-lo.

Dou um sorriso corado, enquanto limpo minha mente, como é que eu estava saliente, imagine um filho de Dionisio...

Observei atento suas feições, ela agora parecia um tanto ruborizada.
Levantei a sobrancelha e tomei um gole, admito que eu não apenas gostava do sabor do vinho, mas adorava, venerava, degustei lentamente e aproveitei do bom sabor, era de uma safra esplendorosa, só podia.

- Bourgogne - Mencionei o nome da safra espreitando os olhos - De uma safra bem antiga

Dei um sorriso olhando a garrafa.

-Exato, estou a frente de um enologo natural?

Rir degustando o vindo. Era realmente bom, e como ele era bom, lindo e tal culto. Cultura que usava para atrair mulheres...

- Acho que me contentaria com a nomenclatura Filho de Dionisio, é uma das vantagens de ser uma prole do deus dos bons prazeres.
Meu olhar modificou-se, agora a fitava de modo ousado, furtivo.

Dei um sorriso para ele, e mordi os lábios, era incrivél como estava com calor, seria o vinho ou a presença dele.

-É engraçado como o vinho diexa agente aquecido...

Falei assoprando o decote e levando o cabelo como um coque.

Optei por manter a boca calada ou acabaria por dizer algo por de mais saliente. Mas tinha de concordar estava mesmo um calor.
Assenti concordando com ela e aproveitei a ocasião para desabotoar alguns dos botões de minha camiseta.

Vi ele desabotoando o botão, obvio da camisa e mordi os lábios fui em direção ao controle do ar condicionado quando esbarrei no seu copo de vinho sujando sua blusa.

-Nossa perdão.. vinho e Armani não é uma boa combinação...

Proferir desesperada tocando em seu peitoral, e que peitoral era tão definido, minha boca encheu de água, ainda mais por eu estar quase em cima dlee.