Capitulo Único
A brisa que percorria entre as árvores do imenso jardim, era harmoniosa. As pétalas de flores já caiam com leveza dos galhos, dando um charme suave no ambiente. No mesmo local encontrava-se uma bela criança, sua face angelical, exibia sua pureza inocente.
A garota estava escorada no tronco da árvore, enquanto lia um conto fantasioso. A cada palavra nova descoberta, sentia curiosidade por razões desconhecidas, seu sorriso, podia ser avistado sempre que algo de interessante acontecia na estória que apreciava, estava tão envolvida com a leitura, que não percebeu um certo alguém aproximando-se da jovem.
O rapaz escorou-se na mesma árvore, porém ao lado adverso de onde a menina estava, enquanto a observava claramente. O sorriso da pequena estava exposto, parecia estar se divertindo com o que descobria.
- Hana? - O jovem murmurou o nome da criança em um bom tom, sentando-se ao lado da garotinha.
Hana ficou a fita-lo perdidamente por alguns segundos, o abraçou com ternura como de costume, recostando sua face na curva do pescoço do rapaz - Irmão! Exclamou jubilosa, demonstrando sua energia juvenil.
Valentin apreciava a doçura de sua irmã, Hana. Sempre atenciosa, harmoniosa, e perdida em seus sonhos deslumbrantes. O jovem afastou-se um pouco, com seu dedo indicador tocou-lhe a ponta do nariz - O que está lendo, Hana? - Perguntou plácido, enquanto não deixava de olhar o livro nas mãos da mesma.
- É um conto, onde um garoto é apaixonado por uma menina, mas eles não possuem um amor forte o suficiente, para juntos ficarem. - Hana proferiu tais palavras enquanto admirava a capa do seu livro, e no mesmo momento, de sua face desabrochava um pequeno sorriso. Voltou a olhar para o irmão expressando sua face imprecisa.
- O que houve Hana? - O rapaz depositou sua mão no rosto da irmã suavemente - Algo te incomoda, minha pequena?
- Irmão, o que é o amor? - A criança mantinha seu olhar incerto, mas dessa vez esse mesmo olhar, encontrava-se longe, além do longínquo céu.
- Vejamos... - Disse Valentin reflexivo - O amor é um sentimento simples, porém puro. Amar uma pessoa, considerando várias situações, é aceitá-la como um todo. Significa importar-se com o alguém amado, mais do que a valorização de si mesmo, levando em conta quanto doloroso possa ser, se apreciado por motivos honestos, ficará tudo bem.
Os olhos de Hana brilharam com todo seu esplendor, seu coração acelerou vagarosamente, enquanto de modo fixo admirava o irmão, e refletia tais palavras pronunciadas.
- Você parece o garoto da história... Mas irmão, como posso saber quando estou amando? - A garota estava relutante em suas perguntas, sabia que o irmão, sendo sua única família, entenderia sua curiosidade, precisava entender.
- Sinto-me honrado por tal comparação, minha princesa dos contos - Brincou o rapaz com um sorriso estampado em sua face, um sorriso cômico.
Hana riu brincalhona, as gargalhadas se estenderam por alguns segundos, sendo cessadas por Valentin que continuou com a explicação. - Sabe aquela sensação quando você subiu em sua primeira árvore, Hana?... Sensação de medo, ansiedade e principalmente dúvida? Mas que no final esses sentimentos transformaram-se em felicidade, prazer e ventura?
A jovem refletiu um pouco, soltou um pequeno riso ao lembrar-se da cena - Sei, meu irmão - Concordou optimista -
- Quando você está amando, é como se subisse na mais alta árvore, sentindo todas essas emoções, e talvez muitas mais. Agora entendeu, minha doce irmã?
- Entendi... O amor é um sentimento bom, alegre, tem seus momentos ruins, talvez um final feliz. Compreendi que é diferente sentir esse sentimento, é confortável... - Hana falava quase a tons de murmúrios enquanto escorava-se no irmão, ainda com o livro em suas mãos.
- Hana... - Valentin sussurrou vendo a irmã em quietude, entrando em um sono compassado. O rapaz a colocou recostada em seu tórax, enquanto afagava seus longos cabelos.
Ouviu um sussurro de sua irmã, cessou suas cariciais fraternais no intuito de ouvi-la. Hana deixou um sorriso transparecer em sua face - Eu acho, que te amo... Valentin. - As palavras da garota soaram de forma serena, agora dormindo acolhida pelo calor do corpo de seu irmão, a jovem demonstrava felicidade na situação.
'' Minha princesa dos contos, ainda serei o cavaleiro exuberante que aguarda, doce irmã''.
Valentin murmurou, depositando um beijo na testa da garota. Sua ternura perante a criança ali adormecida, jamais teria fim.
O rapaz minucioso retirou o livro das mãos da jovem, enquanto refletia e mirava o material - Também desejo saber o final do conto, tão amargo, quanto a dor incessante de não tê-la, ou tão doce, como sua pureza e seus doces murmúrios, minha Hana.
Sáb Dez 26, 2015 8:30 pm por Mackenzie A. Irvine
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