Loft Chevalier

Pisquei os olhos e comecei a me despir devagar, fui até o chuveiro e liguei lentamente, comecei a me ensaboar e pensar na pobre menina, esperava que a Serena a acha-se, fechei os olhos e me enxaguei, vesti camisola limpa e pisei calmamente até a cama, deitei-me um pouco assustada. Fecho os olhos.

Abrir os olhos e sorri-lhe um pouco medrosa. - O que houve, Ned?

- Ainda me ama?- disse-lhe tentando sorrir. - Tu não sabes, a menina, ela me disse que o bebê, é uma menina, sabe?-sorrir me levantando e sentando em seu colo. - Uma menina .. uma menina.

Pisquei os olhos triste e os senti cheio de lágrimas, sentei-me novamente na cama e depois deite-me fechando os olhos friamente desejando fugir dali.

O que ele estava fazendo? Me perguntava na hora que ele ousou puxar meu cabelo e me levar até a sua boca ainda mais, puxando-me mordendo meu lábio. Eu so não sabia o que ... mas algo não era o Ned ali, ele estaria preso, seria um demonio? Não demonios teriam um cheiro de enxofre, eu teria percebido, deixo que ele me beije, porém aos poucos tentava me sair dele. - Estou cansada..- dizia entre lábios, nunca havia pensando que diria aquilo, mas no fundo eu o queria, mesmo que ele não me quisesse.

O que eu poderia dizer? Que eu estava sentindo um louco prazer por ser tida daquela forma? Estava sim, mas meu coração ainda penava e pensava o que estaria ocorrendo, suas mãos fortes vão em direção aos meus seios e apartam-nos com firmeza, com um jeito que ele nunca havia me tocado antes. Mordo os lábios com força e sinto seu beijo ir em direção ao meu pescoço, ele não respondia a qualquer estimulo a não ser o sexo, uma vontade ou não vontade. - O que queres de verdade?- perguntei-lhe em um quase gemido misturado com prazer e choro.

Isso em outros tempos me daria uma loucura em tempos de amor, mas agora, ela algo como maquina, fazia tudo bem planejado, isso essa seria a palavra certa, sinto quado ele me puxa para mais perto dele, depois de ter tirado minha camisola de ceda. Pisco os olhos e mordo seus lábios com força. - Eddard, não é você.. - proferir depois de morde-lo com força e ve que seu sangue estava em sua boca, minha boca se abre e sinto o gosto de gostas de seu sangue nele, seu sangue era diferente, mas mesmo assim delicioso, de algum jeito as gotas me deram força e eu partir para cima dele, fui em direção ao seu pescoço e com minha unha lhe faço um arranhão e começo a suga-lo com vontade.

- O que?- proferir em protesto e comecei a descer as escada junto a ele. - Porque não poderia.. sempre bebi...- revirei os olhos. - Espera o que tem no seu sangue.. porque me deu daquele morto, e como ta tão mais forte, como exorcizou.. sem palavras sem o livro.. ?- gemi levando a mão a barriga, eu me sentia tonta, algo muito forte vinha da minha barriga. - Quem era aquela mulher, e não me diga que era alguém do seu trabalho... não diga, era sua amante? Eddard?- o mundo pareceu ficar mais devagar o sangue era pesado demorava para descer por entre a garganta. - Porque foi atrás de nós?

Escutava ele debochar de mim, por todos os deuses ele debochava de mim. Eu ainda estava nua, levantei-me e peguei um roupão. - Vou embora daqui agora.- esbravejei enquanto ia em direção a porta.